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Cálculos renais podem atingir até 15% da população mundial

O médico urologista Rodrigo Brasileiro foi o entrevistado no Canal Saúde desta quinta-feira (01)

Foto: Divulgação

Se você ingere pouca água, toma muito refrigerante e consome sódio e proteína em excesso, cuidado! Você pode ser um forte candidato a ter pedra no rim. A doença, que pode atingir até 15% da população mundial, é duas vezes mais comum nos homens do que nas mulheres. Essas pedras são calcificações provenientes de cristais que normalmente são eliminados na urina. Para falar sobre o assunto, o apresentador Jota Batista conversou com o urologista Rodrigo Brasileiro no programa Canal Saúde desta quinta-feira (01), veiculado pela Rádio Folha 96,7 FM.

Segundo o profissional, o cálculo renal, conhecido popularmente como “pedra no rim”, pode ser assintomático ou até apresentar sintomas graves.

Os cálculos renais se manifestam de várias formas. Um paciente pode ter a famosa cólica renal quando algum fragmento do cálculo migra de dentro do rim e desce pelos ureteres em direção à bexiga. Nesse momento, em função do próprio calibre do cálculo em relação ao ureter, que é um tubinho muito fino, eles ficam impactados em algum local nesse trajeto, o que determina aquela cólica renal de forte intensidade, tão grande que é comparada às dores do parto. Mas, o paciente pode seguir de forma assintomática. Não é raro diagnosticarmos, no consultório, pacientes com cálculos enormes sem apresentar qualquer sintoma”, afirmou Rodrigo Brasileiro.

Ainda de acordo com o médico, não há, ainda, um medicamento que dissolva a ‘pedra no rim’.

Quando o cálculo está preso no ureter, a gente até usa algumas medicações que sabemos que podem ajudar na eliminação dele. Mas, quando o cálculo está dentro do rim, precisamos usar alguma técnica cirúrgica para a remoção dele. Hoje, são cirurgias endoscópicas, ou seja, sem cortes e sem incisões, com uso de aparelhos com um calibre muito fino, onde a gente consegue entrar no rim e, com auxílio de energia laser, conseguimos fragmentar o cálculo”, concluiu o urologista.

A entrevista na íntegra está no Podcast Canal Saúde. Você escuta clicando nos players abaixo, ou no seu agregador de podcast preferido.

 

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