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Campanha Setembro Lilás alerta para os sinais da doença Alzheimer

Genaina Couto alerta para os sinais iniciais da doença e reforça estratégias de prevenção e acolhimento

Idosa com as mãos na cabeça e expressão de dorIdosa com as mãos na cabeça e expressão de dor - Foto: Canva

Setembro é marcado pelo Setembro Lilás, mês dedicado à conscientização sobre a Doença de Alzheimer e outras formas de demência.

 

A campanha tem como objetivo ampliar o debate público sobre prevenção, diagnóstico precoce, avanços científicos e formas de cuidado.

 

A Doença de Alzheimer é a principal causa de demência no Brasil e no mundo. Neurodegenerativa e progressiva, ela compromete funções cognitivas como memória, atenção, linguagem e planejamento, afetando diretamente a autonomia e a independência da pessoa.

 

Nesta quinta-feira (25), Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou, no Canal Saúde, com a terapeuta ocupacional e diretora da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Genaina Couto. Ela falou sobre o alzheimer.

 

Acompanhe a entrevista através dos players abaixo

 

 

 

A terapeuta ocupacional Genaína Couto iniciou a conversa destacando o objetivo central do Setembro Lilás

 

"Esse setembro lilás é é alusivo à doença de Alzheimer e é o interessante é que a gente vai trabalhando essas questões e conscientizando mais as pessoas com relação à doença. Então é um mês que realmente a gente trabalha bastante nessa questão de de orientação, divulgação e conscientização das pessoas."

 

Terapeuta ocupacional e diretora da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Genaina Couto/Foto: Divulgação

 

Genaína Couto detalhou um dos principais impactos do alzheimer

 

"A área que tá mais comprometida é a área da memória recente. Então, na maioria das vezes, você observa que o ajuda na questão do diagnóstico é atrofia dessa área. Então, a dificuldade de fatos recentes, tudo que é novo, tudo que é que é atual, ele não consegue registrar, não consegue a informação."

 

A diretora da SBGG-PE também enfatizou a necessidade de um manejo individualizado no tratamento e no cuidado do paciente com alzheimer

 

"A gente tem que ter muito manejo, porque, eu digo que a doença é a mesma, mas a manifestação dela em cada paciente é de forma diferente. Então eu tô há 19 anos na área e eu vejo que cada paciente que eu tenho, cada paciente que eu atendo não é a mesma coisa, por existe uma história de vida."

 

Por fim, Genaina Couto ressaltou a existência de fatores protetivos que podem ajudar a prevenir o desenvolvimento do alzheimer

 

"Existe 14 fatores protetivos que podem estar eh impedindo que a gente venha desenvolver a doença. E aí a questão de se manter ativo com a mente ativa, ter esse controle da pressão arterial, cuidar da sua audição, manter a a o peso saudável, prevenir impactos cerebrais, batidas, traumatismo, manter-se conectado."

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