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Osteoporose: quando os ossos silenciam e as faturas falam mais alto

Especialista alerta para a importância da prevenção, diagnóstico precoce e cuidados contínuos com a saúde óssea, especialmente entre pessoas acima dos 50 anos

Foto: Canva

Com o aumento da longevidade, cresce também a preocupação com a saúde óssea. A osteoporose, doença que enfraquece os ossos e eleva o risco de fraturas, ameaça a autonomia dos idosos e exige atenção redobrada para prevenção e diagnóstico precoce.

Nesta quarta-feira (15), no quadro Canal Saúde do programa Conexão Notícias, na Rádio Folha FM 96,7, o âncora Jota Batista conversou com a ortopedista Etelvina Vaz. Durante a entrevista, a médica ressaltou que a osteoporose avança de forma silenciosa e assintomática, o que torna a prevenção ainda mais essencial.

A especialista destacou que a alimentação equilibrada, a prática regular de exercícios físicos e a realização de exames periódicos são os principais aliados para manter a saúde dos ossos e evitar complicações graves.

Outubro, mês dedicado à conscientização sobre a osteoporose, ganha importância especial com o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, celebrado no dia 20, reforçando a necessidade de políticas públicas e cuidados individuais para enfrentar essa condição.

Assista à entrevista completa abaixo:

 

 

Segundo Etelvina Vaz:


“A osteoporose é uma doença totalmente prevenível. A gente já sabe que existe essa tendência a acontecer essa fragilidade óssea, ela acontece mais em mulheres, porque a menopausa acentua essa perda da matriz óssea. Mas homens também são atingidos.”

Ela explica que muitas pessoas desconhecem o risco até que uma fratura ocorra, o que dificulta o tratamento e aumenta as complicações.

“O diagnóstico a gente faz com um exame super simples que é a densitometria óssea. Em torno de 50 anos é a época da gente ligar o sinal vermelho, mas o sinal amarelo a gente já liga a partir dos 30 anos.”

 

Etelvina Vaz, ortopedista

“E para quem tem diagnóstico, não precisa entrar em pânico, porque tem como a gente repor esse cálcio, tem como reverter esse quadro.”

“A melhor forma da gente tratar a osteoporose é evitá-la, isso é fundamental e extremamente simples, fazer uma atividade física, seja uma caminhada, não precisa ser um atleta, e fazer uma suplementação adequada com a vitamina D.”

Etelvina também recomenda acompanhamento médico regular, especialmente a partir dos 50 anos, para identificar possíveis sinais e realizar exames como a densitometria óssea.

Cuidar dos ossos é cuidar da liberdade de viver com qualidade e independência. A conscientização e a ação preventiva são caminhos indispensáveis para enfrentar o desafio do envelhecimento saudável no Brasil.

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