Vinho: Quinta do Vallado aposta no Recife
Com 300 anos de história, vinícola do Douro tem portfólio que faz parte de sua reestruturação no mercado
Em passagem pelo Recife, o enólogo e produtor português João Roquette, da Quinta do Vallado, reforçou a velha máxima de que experiência põe mesa quando o assunto é fabricação de vinhos. A empresa da sua família é uma das mais antigas no Vale do Douro, fundada em 1716, hoje com 70 hectares, e bagagem para atuar em mais de dez Capitais brasileiras, incluindo o Recife, com rótulos de muita personalidade distribuídos por aqui pela RB Representações.
Entre as sugestões do portfólio, que sinaliza uma reestruturação da vinícola, que começou há 30 anos, a reportagem provou o Quadrifolia Branco 2015. Um vinho jovem, fácil e bem equilibrado, com blend de uvas incomuns naquela região de Portugal, segundo Roquette. Leia-se moscatel, rabigato, códega e malvasia, que resultaram numa pedida cítrica, leve e floral. A média de preço é entre R$ 59,90 e R$ 64,90. Outra opção é o Vallado Rosé 2016, com a uva touriga nacional e sua acidez elevada. Possível e aromática. Sai entre R$ 95 e R$ 105. Já de volta para os brancos, o Vallado Reserva é complexo e “com quatro variedades de uvas ácidas, que ficam seis meses em barrica de carvalho”, diz Roquette. O resultado é uma bebida encorpada e cítrica, que no mercado custa entre R$199 e R$ 219.
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Embora a história da vinícola tenha começado com a produção de vinho do Porto, há 300 anos, comercializado pela Casa Ferreirinha, o trabalho de expansão e modernização do grupo permitiu, inclusive, a criação do rótulo orgânico Vallado Douro Superior 2015. Intenso, ele é fruto de castas provenientes de vinhas certificadas e é comercializado entre R$ 179 e 195. Na sequência, também provamos o Vallado Field Blend. Mais concentrado e com notas bem presentes de madeira, é aquela opção elegante e de final seco na boca conquistado pelas uvas tinta roriz, tinta amarela, touriga franca e tinta barroca. É comercializado entre R$ 299 e R$ 320.