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Alepe: após críticas de Álvaro Porto, Antônio Moraes prega moderação e foco no estado

Álvaro critica gestão e Moraes defende diálogo e menos disputa política na Assembleia

Sede da AlepeSede da Alepe - Foto: Paulo Almeida/Folha de Pernambuco

Em meio a um ambiente político marcado por críticas e tensões, dois dos principais nomes da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) trouxeram visões sobre o atual momento do Estado. 

Durante as comemorações dos 126 anos de emancipação de Altinho, no último sábado (28), o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), criticou duramente a gestão estadual, afirmando que Pernambuco está “parado” e distante do que se vê nas propagandas oficiais.

“Não adianta fazer propaganda, tentando mais uma vez enganar os pernambucanos. Vivemos num estado de total insegurança e onde a saúde não funciona”, disse Porto, reforçando a necessidade de que o governo “desarme o palanque” e volte a olhar com mais atenção para os problemas reais enfrentados pela população.

Além de destacar investimentos de seu mandato no município, o deputado afirmou que “a eleição é só no próximo ano” e que, enquanto percorre o estado, vê uma realidade de estagnação. As declarações foram feitas na presença da senadora Tereza Leitão, lideranças locais e parlamentares aliados.

Pouco depois, quem também se manifestou sobre o cenário político foi o deputado Antônio Moraes (PP), em um balanço dos primeiros seis meses de trabalhos na Alepe. Embora sem citar diretamente os colegas, Moraes pareceu responder aos ânimos mais exaltados, ao classificar o semestre como o mais difícil de seus sete mandatos e fazer um apelo por mais equilíbrio e foco.

“Pior semestre do que este não pode acontecer mais não”, disse. “É preciso que a gente pense mais em Pernambuco e possa avançar”, afirmou o parlamentar, cobrando o fim do acirramento entre deputados e o Governo do Estado. O parlamentar destacou ainda os riscos do clima político atrapalhar o desenvolvimento de projetos essenciais, como a preparação do estado para a nova realidade tributária que se avizinha a partir de 2032.

Ao tratar da antecipação do debate eleitoral, Moraes foi direto ao ponto. “A eleição ainda é daqui a um ano e meio. A gente espera que antes disso se desarmem os palanques”. Ele sinalizou que, mesmo com as turbulências, o fim do semestre mostrou avanços na tramitação de projetos e que há esperança de um segundo semestre mais produtivo.

 

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