Dom, 14 de Dezembro

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Armando vai a jantar com Dilma

Jantar para Dilma aconteceu na residência de Kátia AbreuJantar para Dilma aconteceu na residência de Kátia Abreu - Antônio cruz/ABr
Enquanto o ex-presidente Lula faz acenos ao PSB, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) participou de jantar na casa da senadora Kátia Abreu (PMDB) para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O petebista vem mantendo aberto o canal de diálogo com os petistas, enquanto se aproxima cada vez mais de legendas que adotaram posição de independência no Estado, como DEM e PSDB.

Sobre o encontro com a ex-presidente, o senador afirma que se tratou de uma reunião social e que mantém aberto o canal de diálogo com as lideranças nacionais do PT. O jantar ocorreu anteontem, no mesmo dia em que a vereadora Marília Arraes (PT) se reuniu com Lula em busca de um reforço a sua candidatura ao Governo do Estado. Em relação aos movimentos dos petistas, Armando Monteiro considerou natural.

"Nesse momento, nada impede que o PT opte por uma outra aliança, com uma chapa pura. Não me cabe fazer opções do PT. O PT tem nomes para apresentar e vejo com tranquilidade. Cabe ao PT decidir seu projeto. Tenho conversado com diversos setores sem preconceito", afirmou.

Recentemente, o senador se reuniu com o ex-prefeito João Paulo (PT) e o deputado federal Daniel Coelho (PSDB), ambos adversários no pleito pela Prefeitura do Recife no ano passado. Ele ainda se reunirá com o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, nos próximos dias. Da mesma forma, ele vem se reunindo com os ministros Mendonça Filho (Educação, DEM), Bruno Araújo (Cidades, PSDB) e o ex-governador João Lyra Neto (PSDB).

"Tivemos uma composição no passado (com o PT), mas alianças podem mudar. Sempre tive uma boa relação com o PT e sempre vou ter independente de aliança. A política tem que se render aos fatos. Há forças independentes hoje que podem construir uma candidatura, mas é cedo para dizer", disse. Uma postura que rendeu críticas de petistas em Pernambuco, mas que não incomodam Armando Monteiro. "Vou continuar conversando com diversos setores sem preconceito, o que não se pode ter é patrulhamento", afirmou.

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