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Câmara do Recife aprova LOA de 2026 que prevê orçamento de R$ 10,5 bilhões

Montante aprovado deverá ser aplicado nas diversas áreas da administração pública

Câmara Municipal do RecifeCâmara Municipal do Recife - Caio Danyalgil/Folha de Pernambuco

A Lei Orçamentária Anual (LOA) do Recife foi aprovada nesta terça-feira (25) na Câmara de Vereadores. A legislação estabelçeceu o orçamento do município em R$ 10,5 bilhões para 2026, um aumento de mais de 7% do previsto para 2025. 

O montante aprovado deverá ser aplicado nas diversas áreas da administração pública como assistência social, educação, saúde, saneamento básico, cultura, habitação, previdência social, entre outras. A proposição foi aprovada por unanimidade, mas vereadores da oposição criticaram a rejeição de emendas apresentadas.

O PLE 27/2025 foi aprovado em duas reuniões – Ordinária e Extraordinária – que se estenderam das 10h até às15h20 -, e seguirá para sanção do prefeito João Campos (PSB). Desde que começou a tramitar na Câmara do Recife, a LOA recebeu 198 emendas dos vereadores e vereadoras, das quais 67 foram aprovadas.

“Como líder do governo e presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, tenho muita tranquilidade em afirmar que o Recife entra em 2026 com um orçamento sólido e responsável. Estamos falando de R$ 10,5 bilhões, um crescimento de 7,08% em relação a 2025, resultado da gestão séria do prefeito João Campos (PSB). Esse avanço nos permite manter saúde e educação acima dos mínimos constitucionais e ampliar investimentos em infraestrutura, habitação e contenção de encostas, sempre com transparência e diálogo com a Câmara e com a população”, comentou o vereador Samuel Salazar (MDB).

O primeiro a discutir o PLE 27/2025 foi o vereador Eduardo Moura (Novo), que lamentou ter aprovado três das 46 emendas de sua autoria. “Mesmo assim, quero agradecer ao importante trabalho realizado pelo vereador Samuel Salazar”, disse.

Ele afirmou que, dentro da LOA, está a emenda de número 74, que ele propôs, dirigindo R$ 20 mil para aquisição de cinco computadores para Unidade de Saúde da Família (USF) da comunidade do Vietnã, na Zona Oeste; a emenda 72, com previsão de R$ 120 mil para que a Policlínica Amauri Coutinho, localizada na Campina do Barreto, Zona Norte, possa adquirir uma máquina de raio-X; e a emenda número 71, que disponibilizará R$ 80 mil para a Policlínica Barros Lima, em Casa Amarela, também na Zona Norte. “Todas as minhas emendas foram elaboradas a partir de fiscalização que fiz nas unidades de saúde”, disse o vereador. Em seguida, ele lamentou que outras emendas de sua autoria tenham sido rejeitadas.

Eduardo Moura relacionou algumas e explicou que se tratavam da destinação de  recursos para melhoria da infraestrutura e compra de equipamentos em outras unidades de saúde e para a educação infantil.

O vereador Thiago Medina (PL) falou em relação às emendas aprovadas de sua autoria. O parlamentar explicou em detalhes as quantias e ações que foram sugeridas ao Executivo. 

“R$ 100 mil reais foram destinados para segurança da cidade do Recife, correspondendo a 45% do orçamento que eu tinha para destinar e ajudar o Recife. A capital pernambucana está entre as 10 cidades mais inseguras do Brasil. O valor de R$ 50 mil reais foi destinado para a Guarda Municipal e os outros R$ 50 mil irão para o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) para comprar fuzil e colete. É uma LOA que não é perfeita e tentamos emendar o projeto”.

O vereador líder da oposição na Casa, Felipe Alecrim (Novo), também ocupou a tribuna para discutir o PLE que dispõe sobre a Lei Orçamentária Anual, o qual teve todas as emendas propostas (de números 34, 35 e 36) aprovadas. As sugestões dele foram para as áreas de assistência social, saúde e educação.

"As nossas emendas são para transformar a condição da nossa cidade e afetar positivamente a saúde, a educação e fazer a diferença na vida das pessoas", disse.

*Com informações da assessoria 

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