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CPRH aponta que supostas mortes de cavalos-marinhos não estão associadas à dragagem de Suape

Após denúncias, agência afirmou que nenhuma das vistorias no porto confirmam as mortes

CPRH aponta que supostas mortes de cavalos-marinhos não estão associadas à dragagem de SuapeCPRH aponta que supostas mortes de cavalos-marinhos não estão associadas à dragagem de Suape - Divulgação

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) descartou qualquer relação entre as obras de dragagem do canal interno do Porto de Suape e as mortes de cavalos-marinhos, além de outras espécies de peixes e tartarugas. A nota conjunta entre a CPRH e o Porto de Suape foi emitida nesta terça-feira (4), após o surgimento de denúncias, através das redes sociais, de pescadores e ativistas ambientais sobre as mortes de espécies marinhas em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco.

A constatação da agência foi respaldada após cinco vistorias realizadas com as dragas em operação e também paralisadas, em vários trechos dos Rios Tatuoca, Massangana, além da área portuária onde ocorre a obra. Toda a documentação relacionada às vistorias vai ser encaminhada para o Ministério Público Federal (MPF). 

As alegações de mortes, ainda não confirmadas, associam tais episódios às obras de dragagem do atracadouro, que teve início em 29 de agosto deste ano, para remoção de mais de 4 milhões de metros cúbicos de sedimentos. A última fiscalização ambiental aconteceu na sexta-feira (31), e não foi constatado nenhum problema. 


  
Lailson Evangelista de Souza, o presidente da Colônia Z-8, uma das entidades que representam o setor pesqueiro local, informa que, até o momento, não foi observado nada do que circula nas redes sociais. 

“Não tenho nenhum conhecimento sobre morte de peixes, de cavalos-marinhos ou de tartarugas. A gente pede aos pescadores para observar e nos repassar algum problema. Eles filmam e mandam para mim, mas isso não aconteceu”,afirmou. 
 

Já o diretor de Sustentabilidade de Suape, Carlos Cavalcanti, informa que as obras de dragagem, como as que ocorrem no porto atualmente, são precedidas de um rigoroso processo de licenciamento e autorizações ambientais.
 

“Foi elaborado o Plano de Gestão da Qualidade Ambiental (PGQA), aprovado e acompanhado de forma contínua pela CPRH, que reúne 15 Programas Ambientais e 14 condicionantes voltadas ao controle, prevenção e mitigação de possíveis impactos da obra de dragagem”, destacou.
 

*Com informações da assessoria
 

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