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Neste momento, a sigla está contratando um assessor de comunicação e, outro, pessoal. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que há grande quantidade de demandas e, portanto, necessitava de pessoas que ajudassem na organização. “Ele, como futuro candidato, precisa ter gente exclusivamente voltada para a candidatura. Precisa ter alguém para ajudá-lo em conexão com o partido”, disse Siqueira, reiterando que tudo foi combinado com o ex-ministro.
Barbosa também vem conversando com o publicitário argentino Diego Brandy, que desde 2006 trabalhava com ex-governador Eduardo Campos, fazendo inclusive a campanha presidencial do socialista até a sua morte em 2014, quando acabou cuidando da campanha da ex-senadora Marina Silva, que substituiu Campos. Um socialista confirmou que há conversas, mas nega que tenha algo fechado.
Na reunião do último dia 19, Siqueira entregou a Barbosa alguns documentos produzidos pela legenda, como o programa de governo usado por Campos em 2014 e um programa visando ao futuro, elaborado pela Fundação João Mangabeira. O objetivo foi inteirar o ex-ministro das ideias do partido. O PSB também trabalha o futuro programa de governo de Barbosa.
Os parlamentares são os mais interessados em um célere anúncio de Barbosa, vide seu potencial eleitoral. Ele apareceu na última pesquisa Datafolha com 8% a 10% de intenções de votos. Nos bastidores, alguns defendem que ele o faça ainda este mês, mas evitam falar abertamente para não açodá-lo. “No momento que acharmos necessário, anunciaremos a decisão de ter ou não ter candidato”, afirmou Siqueira, evitando dar prazos. O ex-ministro deve se reunir na próxima semana, em Brasília, com deputados federais e senadores.
O PSB aprovou, em março passado, uma resolução que restringe as alianças aos partidos de centro-esquerda. O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) disse, contudo, que não há, atualmente, conversas para formar alianças. “Superando a etapa da candidatura própria, que se consolida cada vez mais, vamos conversar”, disse.



