Procurador mantém cassação de prefeito e vice-prefeita de Camaragibe
“[... As provas evidenciam que o atual Prefeito Demóstenes e Silva Meira e Vice-Prefeita Nadegi Alves de Queiroz, então candidatos as eleições municipais de 2016, e Alamarr Maurrien Dias Novo Júnior, reuniram-se naquelas datas, a fim de ofertarem vantagens, cargos e secretarias aos partidos PCdoB e PEN, para obtenção de apoio político, o que configura abuso de poder econômico. 3 CONCLUSÃO Diante do exposto, o Ministério Público Eleitoral opina pela rejeição das preliminares de nulidades e pelo não provimento dos recursos”, diz.
No dia 21 de maio, prefeito e vice foram considerados pela juíza eleitoral, Luciene Pontes de Lima, de Camaragibe, analisou a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) – impetrada pela Coligação Somos Todos Camaragibe, composta pelos adversários dos acusados: o então candidato a prefeito Jorge Alexandre Soares da Silva e, seu vice, João Bosco Gonçalves da Silva. Para a juíza, houve abuso de poder econômico que comprometeu a lisura, normalidade e legitimidade das eleições. No caso, Demóstenes Meira e Nadegi Queiroz teriam negociado apoio político em troca de benefícios, recursos financeiros e cargos na prefeitura e secretarias.
O processo está sob o número 369-62.2016.6.17.0127, no TRE-PE, onde aguarda data para julgamento da Corte do Tribunal. O prefeito e sua vice poderão aguardar o julgamento ocupando seus cargos.



