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Projeto aprovado em Gravatá eleva salário de comissionados

A crise financeira que atinge quase a totalidade dos municípios brasileiros não parece ter afetado o município de Gravatá, distante 82 quilômetros de Pernambuco. Projeto aprovado na semana passada e que terá a segunda votação nesta segunda eleva os salários dos cargos comissionados do município.

Saindo de uma intervenção determinada pelo Tribunal de Justiça, Gravatá voltou a ser comandada por Joaquim Neto (PSDB), que enviou a proposta de aumento dos comissionados, com índices que variam de 20% a 66,66%.

Além dos reajustes, o projeto prevê a criação de mais 6 cargos CC1 (nível de secretário, com salário em torno de R$ 8.000), e mais 56 cargos de assistente.

Veja como ficam os salários dos comissionados no município:

CC 2 (secretário-executivo): de 3.200 para 5.000 (56,25%);

CC3 (assessor especial): de 2.400 para 4.000 (66,66%);

CC4 (diretor): de 1.760 para 2.500 (42,04%);

CC5 (supervisor): de 1.440 para 2.000 (38,88%);

CC 6 (coordenador): de 1.200 para 1.800 (50%);

CC 7 (assessor distrital): de 1.000 para 1.200 (20%);

CC 8 (assistente): de 788 para 1.000 (Quase 27);

Criou mais 6 cargos CC1 ( nível de secretário = R$ 8.000).

Criou mais 56 cargos de assistente.

O reajuste acendeu o alerta do funcionalismo, que aguarda para ver qual será o tamanho do reajuste que receberá. Alguns, inclusive, ameaçam bater nas portas do Ministério Publico e do Tribunal de Contas do Estado, pois Gravatá com problemas para se manter dentro do limite importo pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

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