"Quem pensar que vai haver uma eleição fácil, não conhece a política", afirma Tadeu Calheiros
O vereador do Recife, Tadeu Calheiros (MDB), foi o convidado desta quarta-feira (17) do programa Folha Política, da Rádio Folha FM. Em entrevista ao apresentador Jota Batista, o vereador falou sobre a saída do Podemos para o MDB, sobre a saúde do Recife e as eleições deste ano.
Tadeu Calheiros explicou que sua saída do Podemos se deu a partir da decisão do partido de não lançar candidatos a vereador no Recife.
“É um partido que sempre tive admiração, faz parte da história do Brasil, com características de centro e que dá uma liberdade muito grande de atuação. Os líderes partidários me deram independência opinativa, fui muito bem acolhido, e por isso mudamos, para concorrer ao novo pleito”, disse o vereador.
Segundo Calheiros, o MDB está montando uma chapa forte de candidatos a vereador e estima conseguir entre 4 a 5 cadeiras na Câmara de Vereadores do Recife.
O vereador, que tem atuação voltada para a área da saúde, falou também sobre a situação atual da saúde no Recife e no estado.
“Quem vier a público e disser que a saúde tem um retrato bom, não conhece a realidade, temos muitas dificuldades, e eu amplio para falar do Estado inteiro. Nossos grandes hospitais estão sempre superlotados”, destacou o vereador.
Apesar de não fazer bom diagnóstico da saúde, Calheiros fez elogios aos avanços promovidos pela gestão de João Campos (PSB) na área da saúde e enfatizou sua crença no Sistema Único de Saúde, justificando ser essa a razão que pauta a sua defesa dos profissionais e atuar pela convocação de mais servidores públicos para a área.
“Eu busco discutir com a Prefeitura que a gente precisa nomear mais profissionais”, declarou ele.
Perguntado sobre o favoritismo do prefeito João Campos, o vereador foi enfático ao dizer que não concorda com clima de vitória antes da eleição.
“Quem pensar que vai haver uma eleição fácil, não conhece a política. Não existe 'já ganhou', eleição só se sabe quando se abrem as urnas, o que é interessante porque é feita a vontade das pessoas alí”, ressaltou Calheiros.



