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Raquel deve assinar ordem de serviço do Arco Metropolitano no dia 12 de dezembro

Benfeitoria é esperada há mais de uma década pelos pernambucanos

Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD)Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD) - Foto: Felipe Ribeiro/FolhaPE

Esperado há mais de uma década como alternativa para o trânsito da Região Metropolitana do Recife, e, consequentemente, para o desenvolvimento econômico do estado, o Arco Metropolitano tem data para começar a sair do papel. No dia 12 de dezembro, a ordem de serviço para a construção da primeira etapa da benfeitoria será assinada pela governadora Raquel Lyra (PSD). A informação foi confirmada pelo secretário estadual da Casa Civil, Túlio Vilaça.

O projeto, que pretende conectar o polo industrial de Goiana, na Zona da Mata Norte, ao Porto de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco, esteve no centro de uma disputa entre governo e oposição recentemente, quando a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Enquanto o governo apostava na captação de empréstimos para destravar a obra, a Casa esticou a tramitação de um projeto de autorização de empréstimo no valor de R$ 1,4 bilhão por seis meses até ser aprovada.

Durante o período em que a matéria ficou parada na Casa, a governadora pediu à sociedade civil e ao setor produtivo que pressionassem os deputados para pautar a autorização, afirmando que serviria para financiar a obra viária.

Por outro lado, parlamentares de oposição argumentavam que o estado já tinha recursos suficientes para iniciar a obra, por já ter autorização para contratar quase R$ 10 bilhões em operações de crédito.

Contrapartida

A construção de uma rodovia que contornasse a Região Metropolitana do Recife é um pleito antigo do polo automotivo de Goiana. Agora, a obra, que demandará investimento de mais de R$ 1,4 bilhão, receberá aportes do governo estadual e da União. Dividida em dois trechos por causa de entraves ambientais, a construção deve começar pelo trecho sul, entre as BRs 104 e 101 Norte. Enquanto isso, o trecho norte da rodovia passará por estudos mais detalhados do impacto ambiental.

Na construção deste primeiro trecho o estado vai pagar R$ 700 milhões e a União vai arcar com R$ 500 milhões dos recursos necessários para a obra.

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