“Se meu pai estivesse vivo, o Arco Metropolitano já estava 100% pronto”, diz João Campos
Prefeito atribuiu a não execução da obra nos governos do PSB à política nacional
Em entrevista à Folha de Pernambuco, nesta sexta (12), prefeito do Recife João Campos (PSB) comentou sobre a assinatura da ordem de serviço das obras do trecho Sul do Arco Metropolitano, pela governadora Raquel Lyra, que era esperada há mais de dez anos em Pernambuco.
“Se meu pai estivesse vivo, o Arco Metropolitano já estava 100% pronto o trecho Norte e Sul e todos os lotes estariam prontos, eu não tenho nenhuma dúvida disso e foi dessa escola que eu vim”, cravou João Campos.
“O projeto foi rediscutido, refeito, discutido se era de competência federal ou estadual, se era concedido ou execução direta. E as searas que eram mais difíceis no trecho Norte. O que eu vejo é que era um momento institucional muito ruim. Até porque uma decisão de fazer um trecho específico como esse é porque o outro trecho o Governo Federal está fazendo, do Ministério dos Transportes”, argumentou.
João Campos atribuiu a não execução da obra nos governos do PSB à instabilidade política no âmbito nacional. “A sensação é que eu tenho é que os ciclos de instabilidade política nacional, mudança de governo e desafio de projeto fez com que as contribuições fossem dadas [mas não executadas]”, comentou.
“Era o típico abacaxi que ele [Eduardo Campos] descascava, de manhã, de tarde e de noite, e só parava quando estivesse feito. E é como eu gosto de fazer também. É uma obra extremamente importante, que transcende o tamanho de uma gestão”, avaliou.



