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Secretário avalia: projeto que reduziu benefício do polo automotivo foi "construção possível"

A proposta acabou reduzindo o benefício concedido a montadoras instaladas na Região Nordeste

Guilherme Cavalcanti - Desenvolvimenmto EconômicoGuilherme Cavalcanti - Desenvolvimenmto Econômico - Divulgação

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado, Guilherme Cavalcanti, avaliou que a votação da regulamentação da reforma tributária, na noite desta quarta-feira (10), foi "a construção possível diante do caminho democrático".

A proposta acabou reduzindo o benefício concedido a montadoras instaladas na Região Nordeste e tem impacto direto no polo automotivo da Stellantis, em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. 

“Seguimos comprometidos com a competitividade do Nordeste e preocupados com a visão estreita de alguns gestores de outras regiões. Mas entendemos que essa foi a construção possível diante do caminho democrático”, avaliou.

Com a alteração, o crédito presumido (a ser abatido do imposto do automóvel) concedido a montadoras instaladas no Nordeste terá percentuais decrescentes. Serão reduzidos de 14,5% para 11,6% nos 12 primeiros meses e de 11,6% para 10% no 13º ao 48º mês de fruição do benefício. Essa alteração constou no último parecer, aprovado em plenário nesta quarta-feira (10). 

Parlamentares da bancada de Pernambuco afirmam que a proposta foi vista como uma saída alternativa para evitar uma derrota maior no plenário.

Isso porque houve uma forte mobilização deputados dos estados do Sul e Sudeste para acabar com o benefício fiscal concedido ao Nordeste, uma vez que montadoras alegam que o benefício cria uma distorção no mercado interno. A iniciativa teve forte apoio dos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema, e de São Paulo, Tarcísio Freitas.

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