Vado da Farmácia rebate críticas de Lula Cabral
No texto, Vado afirma que ficaram R$ 17 milhões em dívidas com os empenhos prontos para pagar, mas que a gestão deixou também um saldo positivo de R$ 23 milhões na conta municipal para saldar os débitos.
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"Os demais valores a que se refere o prefeito dizem respeito a serviços ainda não recebidos pela Prefeitura e que por isso não tiveram os pagamentos processados até dezembro. Destacamos ainda que R$ 16 milhões desse total divulgado se referem a dívidas contraídas pelo próprio Lula Cabral na sua gestão anterior", afirma. Em coletiva nessa quinta-feira (19), Lula Cabral afirmou ter herdado dívidas na ordem dos R$ 59 milhões.
"O atual prefeito parece ter memória curta, pois não lembra que, ao sair da Prefeitura em 2012, deixou nada menos que R$ 97 milhões em dívidas e restos a pagar. Desafiamos a atual gestão para que apresente os contratos de todas as dívidas que ele alega terem vencido", contestou o ex-prefeito.
Vado da Farmácia também falou sobre o desconto de R$ 1, 687 milhão do FPM para pagamento do INSS. Segundo o ex-gestor, ele foi feito em cumprimento a um acordo firmado também pelo próprio Cabral na gestão anterior. "Sobre o referido bloqueio judicial de R$ 4,6 milhões da cota do FPM feito em dezembro último, ele não ocorreu a pedido de nenhum sindicato. Na verdade, foram bloqueados pela juíza Silvia Maria R$ 5.411.184,23, no dia 23 de dezembro último, atendendo a uma ação impetrada pelo atual secretário de Gestão Pública, Luiz Lima", afirma também a nota.
Vado da Farmácia ainda questionou o estado de calamidade pública declarado pelo atual gestor em áreas como Educação e Saúde.
Por fim, o ex-gestor disse estar tranquilo quanto à gestão, "pois temos a consciência tranquila de que fizemos o melhor e tudo rigorosamente de acordo com a legislação".


