Ford Territory 2026 aposta em mais sofisticação sem subir o preço
Modelo chega com visual renovado, interior mais premium e pacote tecnológico completo
Depois de conquistar espaço no mercado com uma geração completamente nova, o Ford Territory entra em 2026 com mudanças pontuais, mas significativas. O SUV médio, reconhecido pelo amplo espaço interno, de 2,67 m de entre eixos, e conforto acima da média, chega ao Brasil ainda mais sofisticado, com melhorias no visual, na tecnologia e na experiência ao volante.
E o melhor: sem reajuste no preço. A versão Titanium segue por R$ 215 mil.
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Design mais imponente com DNA Ford
O Territory 2026 manteve a base bem-sucedida da geração anterior, mas ganhou uma dose extra de presença. Agora mais comprido (4.685 mm), ele ostenta nova grade dianteira em preto brilhante com detalhes cromados, faróis full-LED em formato de L, para-choques redesenhados e logotipo atualizado.
O resultado é uma frente mais imponente, alinhada com o visual global dos SUVs da marca.
As rodas de 19 polegadas com acabamento escurecido, novas cores como Verde Oásis e Cinza Dover e detalhes como maçanetas cromadas e para-choque traseiro com linhas retas reforçam a elegância e o apelo visual do modelo.
Territory 2026 tem cabine ampla, teto panorâmico, luz ambiente.| Foto: Ford/DivulgaçãoCabine com conforto premium e espaço de sobra
No interior, o Territory continua sendo referência entre os SUVs médios. São três adultos bem acomodados na fileira traseira, teto solar panorâmico e acabamento que mistura tecnologia com requinte. Os bancos oferecem aquecimento, resfriamento e ajustes elétricos, com revestimento microperfurado e novos encostos ergonômicos.
O preto predominante da cabine é suavizado por detalhes em marrom Manuka, criando um ambiente esportivo e acolhedor. Volante em couro, seletor de marchas rotativo, iluminação ambiente com 26 opções de cor e ar digital dual zone reforçam o pacote premium.
O porta-malas de 448 litros (1.422 L com bancos rebatidos) tem abertura elétrica com sensor de movimento e função anti-esmagamento.
Ford Territory tem capacidade de 448L no porta-malas (e até 1.422L com bancos rebatidos). | Foto: Ford/DivulgaçãoMais digital
Tecnologia é um dos pontos altos da atualização. O painel de instrumentos e a central multimídia, ambos com telas de 12,3 polegadas , receberam novos gráficos e sistemas mais rápidos e intuitivos. Há conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, carregador por indução, tomadas USB-C e USB-A, além de sistema de som com efeito 3D.
O SUV também é totalmente conectado via FordPass, que permite travar/destravar portas, dar partida remota, agendar serviços, receber alertas de manutenção e até acompanhar status do veículo em tempo real pelo celular. Destaque ainda para o serviço Ford Concierge e o acompanhamento preventivo inteligente, que antecipa avisos importantes sobre o carro.
Tela de 12,3” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, áudio 3D e comandos rápidos são os pontos altos da tecnologia do Ford Territory. | Foto: Ford/DivulgaçãoDesempenho eficiente e modos de condução
O motor 1.5 EcoBoost a gasolina com turbo, injeção direta e comando variável segue sob o capô, entregando 169 cv de potência e 25,5 kgfm de torque entre 1.500 e 3.500 rpm. Com câmbio automático de sete marchas e dupla embreagem banhada a óleo, o Territory oferece condução suave e silenciosa.
Os quatro modos de condução (Normal, Eco, Trilha e Esportivo) ajudam o motorista a adaptar o carro ao estilo desejado.
O consumo é bom para o porte: 8,8 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada, com tanque de 60 litros. A suspensão independente (MacPherson na frente e multilink atrás) foi ajustada especialmente para o piso brasileiro.
Ford Terrutory conta com câmera 360º e sensores de estacionamento. | Foto: Ford/DivulgaçãoPacote de segurança completo
O Ford Territory 2026 também não economiza em segurança. Vem com seis airbags, frenagem autônoma de emergência, piloto automático adaptativo com função Stop & Go, assistente de faixa com centralização, sensor de ponto cego com alerta de tráfego cruzado, câmera 360º e controle eletrônico de estabilidade e tração.
O modelo ainda traz farol alto automático, assistente de partida em rampa, assistente de descida, monitoramento da pressão dos pneus e sensores de estacionamento dianteiro e traseiro.
Três adultos viajam tranquilos na segunda fileira do Territory com folga para pernas e ombros. | Foto: Ford/DivulgaçãoMesmo preço, mais valor
A estratégia da Ford com o novo Territory é entregar mais sem cobrar mais. Com isso, o SUV mantém o valor da geração anterior na versão Titanium, porém com um pacote de equipamentos digno de categoria superior.
“O Territory foi o modelo da Ford que mais cresceu em 2024 e continua subindo. Hoje é o segundo carro mais vendido da marca no Brasil, atrás apenas da Ranger”, afirma Dennis Rossini, gerente de Marketing da Ford. “A chegada da linha 2026 reforça nossa aposta na competitividade do modelo e na conquista de novos consumidores.”
Com mais de 40% das unidades vendidas só no último ano, e 80% dos clientes estreando na marca, o Territory mostra que conquistou espaço no mercado brasileiro.
A traseira do novo Ford Territory redesenhada traz linhas retas, novo para-choque e lanternas marcantes. | Foto: Ford/DivulgaçãoVale o investimento?
No fim das contas, o Ford Territory 2026 parece cumprir bem o que promete: refinar a experiência sem pesar no bolso. Em um segmento cada vez mais acirrado, onde rivais como Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e até BYD Song Plus ganham força, a Ford acerta ao manter o preço e entregar mais, principalmente para quem prioriza espaço, conforto e conectividade no dia a dia.
O conjunto mecânico ainda pode não ser o mais empolgante da categoria, mas é competente e bem ajustado para o público-alvo. E o que mais chama atenção é justamente o equilíbrio: o novo Territory não quer ser radical e nesse meio-termo que ele encontrou no mercado nacional, pode conquistar ainda mais quem busca um SUV médio completo, elegante e funcional.
Se vale os R$ 215 mil? Vale se você prioriza o conforto e tecnologia ao desempenho e à velocidade.



