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GWM lança 1º barco a hidrogênio da América Latina na COP30

Projeto do Explorer H1 reforça aposta da marca em energia limpa e inovação sustentável

Explorer H1, 1º barco a hidrogênio da América Latina, estreia na COP30 com energia 100% limpa a bordo.Explorer H1, 1º barco a hidrogênio da América Latina, estreia na COP30 com energia 100% limpa a bordo. - GWM/Divulgação

A GWM apresentou, no domingo (9), durante a COP30, o primeiro barco da América Latina movido a hidrogênio para geração de eletricidade, capaz de alimentar 100% dos sistemas de bordo.

O Explorer H1 é fruto de uma parceria com o Grupo Náutica, JAQ, Itaipu Parquetec e a GWM Hydrogen (powered by FTXT) e está ancorado na área turística do Cais do Porto, em Belém.

O lançamento contou com a presença de autoridades como o ministro do Turismo, Celso Sabino, e o prefeito do Recife, João Campos. O projeto integra uma estratégia global da marca para acelerar o uso do hidrogênio como vetor energético limpo.

 Durante a COP30, o barco da GWM opera com as baterias do sistema de hidrogênio e, em seguida, passará pela fase de testes com o combustível, etapa que validará seu funcionamento completo a hidrogênio. Durante a COP30, o barco da GWM opera com as baterias do sistema de hidrogênio e, em seguida, passará pela fase de testes com o combustível, etapa que validará seu funcionamento completo a hidrogênio. | Foto: GWM/Divulgação

Desenvolvida para ser uma experiência imersiva, a embarcação tem climatização, iluminação, cozinha e entretenimento alimentados por sistema de baterias abastecido por células a combustível de hidrogênio, sem emissão de CO.

Durante a COP30, o barco opera com a bateria do sistema e, após o evento, inicia testagens completas com o combustível.

Segundo o head da GWM Hydrogen-FTXT Brasil, Davi Lopes, o projeto coloca o país em protagonismo no setor.

“O hidrogênio pode ser crucial para regiões remotas e para a navegação de baixo carbono. O Brasil tem potencial imenso para produzi-lo a partir de fontes renováveis, como solar, eólica e biomassa”, afirma.

Esta é a primeira etapa do plano. Em 2026, o Explorer H1 receberá propulsão híbrida a hidrogênio e, em 2027, chegará o Explorer H2, que produzirá H a bordo, tornando a operação totalmente autossuficiente.

O sistema usa células a combustível, que convertem hidrogênio em eletricidade via reação eletroquímica, com água como único subproduto. A tecnologia demonstra viabilidade e eficiência, apontando o hidrogênio como alternativa promissora também para o setor náutico.

A embarcação está conectada ao Lounge JAQ Hidrogênio, uma área de 540 m² projetada para promover encontros, ativações e debates sobre inovação sustentável.

O espaço conta com salas de reunião, exposição com maquetes dos projetos H1 e H2 e integração direta com o barco, que possui ainda um auditório com 50 lugares para painéis e eventos durante a conferência.

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