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Brasileiros das classes A e B migram para bancos digitais e abandonam instituições tradicionais

Pesquisa mostra que 17% desse público já gerenciam suas finanças exclusivamente por apps

Boletos poderão ser pagos via PIX a partir desta segundaBoletos poderão ser pagos via PIX a partir desta segunda - Reprodução / Banco Central do Brasil

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A relação dos brasileiros com o dinheiro está mudando. Uma pesquisa realizada pelo C6 Bank em parceria com o instituto Ipsos-Ipec revela que quase dobrou o número de brasileiros das classes A e B que usam apenas bancos digitais para gerenciar suas finanças. Em 2022, esse grupo representava 9% dos entrevistados; agora, são 17%.

A tendência reflete uma transformação mais ampla na forma como o consumidor busca agilidade, menor custo e autonomia na hora de lidar com o próprio dinheiro. “A digitalização da vida financeira é um reflexo da busca crescente dos brasileiros por conveniência e agilidade”, afirma Gustavo Torres, chefe de inovação e experiência do usuário do C6 Bank. “Nossa vida é cada vez mais digital e a forma de organizar as finanças, também.”

Juventude

O comportamento é ainda mais evidente entre os jovens de 16 a 24 anos: 31% têm conta apenas em bancos digitais, enquanto só 14% mantêm relacionamento exclusivo com instituições tradicionais. Outros 52% transitam entre os dois modelos, mostrando que a combinação entre físico e digital ainda é relevante, mas perde espaço entre os mais conectados.

Digital

Segundo o levantamento, 70% dos entrevistados afirmam se sentir confortáveis em administrar suas finanças por aplicativos ou internet banking. Entre os adultos de 25 a 34 anos, o número sobe para 77%, indicando uma adesão crescente entre aqueles que estão em fase ativa de consolidação financeira.

Além disso, 69% dos entrevistados afirmam considerar ou planejar o uso de contas digitais nos próximos três anos, número que alcança 77% entre os mais jovens.

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