Sáb, 27 de Dezembro

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Monkey Exchange recebe aporte de US$ 6 milhões

Gustavo Müller, fundador e presidente da Monkey ExchangeGustavo Müller, fundador e presidente da Monkey Exchange - Patrícia Cançado/Divulgação

O fundo Corporate Venture Capital do Itaú e o fundo americano Quona anunciaram um investimento de US$ 6 milhões, em uma rodada Séries A, na Monkey Exchange, marketplace de recebíveis da América Latina. A fintech paulista nasceu com o propósito de aumentar a liquidez e melhorar as condições de financiamento para empresas, principalmente as PMEs, que participam das cadeias produtivas de grandes corporações.

O aporte será feito pelo Corporate Venture Capital do Itaú, que é gerido pela Kinea, juntamente com a Quona, fundo americano que investiu em outras fintechs brasileiras como Creditas e Neon. "Vemos muitas oportunidades de negócio envolvendo fintechs. Sendo a Monkey nosso primeiro investimento, esperamos contribuir para acelerar o crescimento da empresa na América Latina e, por meio de investimentos semelhantes, queremos alavancar as startups com credibilidade perante futuros stakeholders, sejam eles clientes, parceiros ou investidores, além de fomentar a ponte com o nosso ecossistema", afirma Philippe Schlumpf, Head da iniciativa de Venture Capital na Kinea.

Os recursos desta rodada serão aplicados na ampliação da oferta de produtos dentro do universo dos recebíveis, no aperfeiçoamento da usabilidade e segurança, bem como para montar uma área de Data Analytics dedicada ao banco de dados que a fintech acumulou. 

"Isso permitirá o aumento da velocidade de conversão e uso da solução, ofertas e comunicações personalizadas, além da geração de insights para toda a base de clientes. Ao mesmo tempo, iremos aumentar nosso time e investir em novas soluções, como a nova plataforma de agenda de cartões, com data prevista de lançamento para início de 2021, além de potencializar nossa operação na América Latina, que foi iniciada em 2020 e ganhará ainda mais força neste ano com nossa chegada a Chile, Colômbia e México", comenta Gustavo Müller, CEO da Monkey Exchange.

A Monkey Exchange acumula mais de 50 grupos econômicos como clientes, entre eles Gerdau, Saint-Gobain, Fiat-Chrysler, Minerva, Intercement, Aperam, CNH, Arauco, M. Dias Branco e Petrobras, e já transacionou mais de R$ 8 bilhões em 2020. Os planos da empresa preveem um volume de mais de R$ 20 bilhões em 2021 e R$ 100 bilhões em 2023.

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