Ter, 16 de Dezembro

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Processo de assédio sexual contra Lizzo avança, mas ela ainda planeja apelar

Além da acusação feita por ex-dançarinas, outras seis pessoas a acusaram de promover um ambiente de trabalho 'sexualmente carregado' e de

LizzoLizzo - Foto: Oli Scarff/AFP

O processo de assédio sexual contra a popstar americana Lizzo movido por três ex-dançarinas vai avançar após o pedido de arquivamento da cantora ser negado pela Justiça americana. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (2) por um juiz do Tribunal Superior do Condado de Los Angeles. O advogado das ex-dançarinas se diz satisfeito com a decisão. Do outro lado, o porta-voz de Lizzo ressalta o fato de o juiz ter rejeitado parte das acusações – que, entre outras coisas, mencionava uma sessão de fotos nuas –, e diz que planeja “apelar de todos os elementos que o juiz optou por manter no processo”.

“As reivindicações de discriminação sexual, religiosa e racial, o assédio sexual, as visitas humilhantes ao 'Bananenbar' em Amesterdam e ao 'Crazy Horse' em Paris, o cárcere privado e a agressão permanecem. A decisão também sinaliza corretamente que Lizzo – ou qualquer celebridade – não está isenta desse tipo de conduta repreensível apenas porque é famosa. Agora esperamos conduzir a descoberta e preparar o caso para julgamento”, afirma o advogado Ron Zambrano, em comunicado enviado à People.

“Estamos satisfeitos que o juiz sabiamente tenha rejeitado a totalidade ou parte de quatro das causas de ação dos demandantes. Lizzo está grata ao juiz por ver através de grande parte do 'barulho' e reconhecer quem ela é – uma mulher forte que existe para elevar os outros e espalhar positividade. Planejamos apelar de todos os elementos que o juiz optou por manter no processo e estamos confiantes de que venceremos”, disse Stefan Friedman, porta-voz de Lizzo, ao Entertainment Tonight.

As acusações se tornaram públicas em agosto do último ano. Na época, Lizzo foi às redes sociais para se defender. "Estes últimos dias têm sido dolorosamente difíceis e esmagadoramente decepcionantes. Minha ética de trabalho, minha moral e respeito foram questionados. Meu caráter foi criticado. Normalmente, escolho não responder a falsas alegações, mas estas são tão inacreditáveis e tão ultrajantes para não serem abordadas", escreveu em uma postagem no Instagram.

"Estas histórias sensacionalistas estão vindo de ex-funcionários que já admitiram publicamente que foram informados que seu comportamento era inapropriado e antiprofissional", continuou.

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