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Retrospectiva 2020

2020: o ano em que a economia parou

Retrospectiva 2020Retrospectiva 2020 - Foto: Arte/Folha de Pernambuco
  • Com a pandemia da Covid-19, o mundo viu a paralisação das atividades econômicas. Diante deste cenário de interrupções em todo o País, a projeção para o PIB brasileiro de 2020 é de queda entre -4% e -5%. Foto: Rafael Furtado
    Com a pandemia da Covid-19, o mundo viu a paralisação das atividades econômicas. Diante deste cenário de interrupções em todo o País, a projeção para o PIB brasileiro de 2020 é de queda entre -4% e -5%. Foto: Rafael Furtado
  • O ano de 2020 apresentou recordes de desemprego no Brasil. De acordo com a Pnad Covid-19, do IBGE, 14,6% da população está desempregada. Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
    O ano de 2020 apresentou recordes de desemprego no Brasil. De acordo com a Pnad Covid-19, do IBGE, 14,6% da população está desempregada. Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
  • Diante dos efeitos da pandemia, o governo federal autorizou a suspensão de contratos de trabalho e a redução de jornada e de salário para conter o fechamento de vagas. Léo Malafaia/Folha de Pernambuco
    Diante dos efeitos da pandemia, o governo federal autorizou a suspensão de contratos de trabalho e a redução de jornada e de salário para conter o fechamento de vagas. Léo Malafaia/Folha de Pernambuco
  • Filas, atrasos, recusas e alívio, eis o resumo do auxílio emergencial criado para ajudar a população contra a Covid-19. Após o pagamento de cinco parcelas de R$ 600, o benefício passou para R$ 300 em setembro. Foto: Alfeu Tavares
    Filas, atrasos, recusas e alívio, eis o resumo do auxílio emergencial criado para ajudar a população contra a Covid-19. Após o pagamento de cinco parcelas de R$ 600, o benefício passou para R$ 300 em setembro. Foto: Alfeu Tavares
  • As expectativas eram de um cenário estável para o câmbio, cotado a R$ 4,09 no fim de 2019. Em maio, porém, a moeda alcançou o patamar de R$ 5,90, sua maior cotação da história. Agora, a previsão é chegar ao final do ano a R$ 5,22. Foto: Paullo Allmeida
    As expectativas eram de um cenário estável para o câmbio, cotado a R$ 4,09 no fim de 2019. Em maio, porém, a moeda alcançou o patamar de R$ 5,90, sua maior cotação da história. Agora, a previsão é chegar ao final do ano a R$ 5,22. Foto: Paullo Allmeida
  • A pandemia da Covid-19 acelerou o uso da tecnologia em diversos aspectos. O distanciamento social obrigou empresas e profissionais a adotarem o home office. Outra inovação é o Pix, sistema de pagamento lançado pelo Banco Central. Foto: Pixabay
    A pandemia da Covid-19 acelerou o uso da tecnologia em diversos aspectos. O distanciamento social obrigou empresas e profissionais a adotarem o home office. Outra inovação é o Pix, sistema de pagamento lançado pelo Banco Central. Foto: Pixabay

Analistas acreditavam que 2020 seria um ano de estabilidade cambial e de crescimento do PIB. O último Boletim Focus de 2019 indicava que a economia brasileira cresceria modestos 2,3%. O ano de 2020 começou fraco, mas chegou março e com ele a pandemia de Covid-19. O contágio e letalidade da doença provocou o fechamento das empresas e derrubou todas as expectativas feitas para o ano. A paralisação atingiu comércio, indústria, serviços. Agora, espera-se que o PIB do Brasil tenha uma retração de -4% a -5%. O desemprego bateu recordes e atingiu a marca de 14,6%, golpeando fortemente trabalhadores informais. Para eles foi criado o auxílio emergencial. Para conter o desemprego entre os formais, a estratégia foi autorizar a redução de jornada e salários e a suspensão de contratos. Muitos dos que conseguiram manter suas vagas foram obrigados a trabalhar em home office, o que acelerou o uso de novas tecnologias.

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