Seg, 15 de Dezembro

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Alckmin diz que Brasil ainda aguarda resposta de governo Trump sobre cartas para negociar tarifaço

Vice-presidente mantém agenda com empresários e representantes da indústria para alinhar resposta à taxação dos EUA

Ofensiva liderada por Alckmin busca alinhar uma resposta do governo Lula ao tarifaço anunciado por Donald Trump Ofensiva liderada por Alckmin busca alinhar uma resposta do governo Lula ao tarifaço anunciado por Donald Trump  - Foto: Evaristo Sá / AFP

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira que o Brasil ainda aguarda respotas dos Estados Unidos sobre cartas envidas a Washignton como tentativa de abrir negociação sobre o tarifaço.

— Estamos aguardando a resposta da carta que enviamos para os EUA — afirmou.

Alckmin fez nesta quinta o terceiro dia consecutivo de reuniões com representantes de setores impactados pela tarifa de 50% imposta pelo governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros.

A ofensiva liderada por Alckmin busca alinhar uma resposta do governo Lula ao tarifaço anunciado por Donald Trump e reforçar a interlocução com o setor produtivo. O republicano promete taxar importações americanas do Brasil em 50% a partir de 1º de agosto.

Nesta quinta, Alckmin teve uma série de encontros com representantes da indústria e do comércio exterior. Pela manhã, participou de videoconferência com Marco Stefanini, presidente global do grupo Stefanini, e recebe Rogério Duair Jacomini Nunes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEM).

À tarde, seguiu a agenda com reunião com Rodrigo Navarro, presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), e com Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A nova rodada de encontros ocorre após o governo publicar, nesta semana, o decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade Econômica — ferramenta que pode ser usada para retaliar países que imponham barreiras aos produtos brasileiros.

Na terça e quarta-feiras, Alckmin já havia se reunido com empresários da indústria, do agronegócio, com representantes da FIESC, da Amcham e com os presidentes da Câmara e do Senado.

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