Sex, 05 de Dezembro

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Economia

Aneel mantém bandeira vermelha 2 em setembro e contas de luz seguem mais caras

Decisão foi tomada por chuvas abaixo da média e maior produção de termelétricas

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no BrasilO sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil - Foto: Aneel/Reprodução

A Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel) informou nesta sexta-feira que irá manter o acionamento da bandeira vermelha, no patamar 2, para o mês de setembro.

Isso significa que as contas de energia elétrica continuam adicional de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

De acordo com a Aneel, o acionamento se deve a chuvas abaixo da média e o aumento de geração por termelétricas. "Em consequência, há necessidade de maior acionamento de usinas termelétricas, com elevados custos de geração, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 para setembro", afirma a agência .

Em agosto, está em vigor também a bandeira vermelha 2. No mês anterior, a bandeira vermelha 1.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto.

"Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo", informou a agência.

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