Sáb, 06 de Dezembro

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COMÉRCIO

Bolsas da Europa sobem até mais de 2%, após isenção tarifária dos EUA para aparelhos eletrônicos

O presidente dos EUA, no entanto, sugeriu que os smartphones poderão ser penalizados com taxas separadas como parte de uma investigação sobre semicondutores

Bolsa de valores, Estados UnidosBolsa de valores, Estados Unidos - Foto: ANGELA WEISS / AFP

 As bolsas europeias operam em alta de até mais de 2% na manhã desta segunda-feira (14), reagindo à decisão dos EUA de isentar importações de smartphones e outros aparelhos eletrônicos das tarifas "recíprocas".

Por volta das 6h15 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 2,3%, a 498,02 pontos. Apenas o setor de tecnologia subia 2,8%, enquanto o bancário e de petróleo e gás exibiam ganhos ainda mais robustos, de 3,2% e 3,8%, respectivamente.
 

O presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu isentar smartphones, computadores e outros aparelhos e componentes eletrônicos como semicondutores das chamadas tarifas "recíprocas", segundo comunicado divulgado na noite de sexta-feira (11), beneficiando principalmente a China. Em postagem ontem, no entanto, Trump sugeriu que esses produtos poderão ser penalizados com tarifas separadas como parte de uma investigação sobre semicondutores. Ele também ressaltou que produtos eletrônicos continuam sujeitos à tarifa de 20% relacionada ao fentanil.

Paralelamente, os EUA buscam acordos com a União Europeia (UE) e uma série de países, depois de suspender as tarifa recíprocas por 90 dias para todos os parceiros comerciais, exceto China, na semana passada. Na tentativa de chegar a um acerto com Washington, a UE também suspendeu um plano de contramedidas por 90 dias.

Em meio às incertezas do ambiente comercial, é amplamente esperado que o Banco Central Europeu (BCE) corte seus juros básicos mais uma vez na reunião de política monetária desta semana, marcada para quinta-feira (17).

Às 6h28 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 1,84%, a de Paris avançava 1,89% e a de Frankfurt ganhava 2,30%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham respectivas altas de 2,21%, 1,79% e 1,31%.

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