Brasil sai do Top 10 entre as maiores economias do mundo e cai para a 11ª posição, diz Austin
No ranking do PIB em dólares, Rússia subiu da 11ª posição para a 9ª colocação nas estimativas de 2025, segundo levantamento divulgado pela agência de classificação de risco Austin Rating
O Brasil deixou de ser uma das 10 maiores economias do mundo em termos de Produto Interno Bruto (PIB), descendo para a 11ª posição, divulgou a agência de classificação de risco Austin Rating. No ranking do PIB em dólares, a Rússia subiu da 11ª posição para a 9ª colocação nas estimativas de 2025.
O Brasil caiu assim da 10ª posição para a 11ª. O Canadá passou da 9ª posição para a 10ª.
Segundo a Austin, informações do relatório do Fundo Monetário Internacional com base em dados compilados até o primeiro semestre deste ano sugerem uma probabilidade alta de que a Rússia supere em brevê o PIB da Itália, assumindo assim a 8ª posição.
"Não é que as economias do Brasil, Canadá e Itália derraparam ou pioraram entre o início de 2025 e o momento atual. Muito pelo contrário, pois o Brasil inclusive teve valorização do real e melhora nas expectativas de crescimento do PIB e até diminui a distância entre Canadá e Itália, que praticamente não alteraram suas projeções desde o início do ano", escreveram o economista-chefe Alex Agostini, e o economista Rodolpho Sartori, da Austin, em relatório.
"O fato é que houve forte valorização da moeda da Rússia (o rublo) de mais de 39% neste ano de 2025."
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Quanto ao terceiro trimestre de 2025, o Brasil teve o 34º melhor desempenho dentro de um ranking de crescimento considerando as informações de 51 países.
O PIB do Brasil cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2025 ante trimestre imediatamente anterior, segundo os dados das Contas Nacionais trimestrais publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os países com desempenho melhor do que o do Brasil no período estão China (1,1%), Canadá (0,6%), África do Sul (0,5%) e França (0,5%).
O avanço brasileiro foi idêntico ao do Reino Unido (0,1%), Itália (0,1%), e Angola (0,1%).

