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PETRÓLEO

Nos EUA, DoE corta projeção de preço médio do Brent em 2025, de US$ 74 o barril para US$ 68

A expectativa de produção global de petróleo bruto em 2026 foi reduzida de 13,8 milhões de bpd para 13,6 milhões de bpd

Departamento de Energia (DoE) dos Estados UnidosDepartamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos - Foto: Reprodução/X

O Departamento de Energia (DoE, em inglês) dos Estados Unidos cortou sua previsão do preço médio do petróleo Brent em 2025 de US$ 74 o barril para US$ 68 o barril, segundo relatório mensal de Perspectivas de Energias no Curto Prazo (Steo, em inglês), divulgado nesta quinta-feira, 10. Para 2026, o departamento americano revisou o número de março e prevê uma queda ainda maior do Brent ante 2025, de US$ 68 o barril para US$ 61 o barril.

De acordo com o documento, pode haver um menor crescimento da procura de petróleo, o que fez com que o número de 2025 sobre a demanda global fosse reduzida em cerca de 400 mil barris por dia, de 1,3 milhões de barris por dia (bpd) para 900 mil bpd. Na mesma linha, o número de 2026 foi cortado de 1,2 milhões de bpd para 1,0 milhão de bpd.

A expectativa de produção global de petróleo bruto em 2026 foi reduzida de 13,8 milhões de bpd para 13,6 milhões de bpd.

O DoE espera que os estoques de petróleo aumentem a partir da metade de 2025, à medida que os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) revertem os cortes de produção e o crescimento da demanda por petróleo desacelera.

Segundo o cartel, a revisão de preços refletem a maior incerteza em relação ao crescimento da demanda global por petróleo, bem como o potencial de oferta adicional da Opep+ nos próximos meses "No entanto, fatores como as sanções existentes contra Rússia, Irã e Venezuela criam incerteza adicional para os preços do petróleo bruto", acrescenta.

O relatório menciona que preços do petróleo bruto e de outras matérias-primas devem continuar com uma volatilidade e que as tarifas retaliatórias da China sobre produtos americanos terão maior efeito sobre o propano. "A China é uma grande importadora de propano dos EUA, e prevemos que as tarifas limitem a demanda chinesa por exportações de propano americano", explica.
 

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