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Petróleo estaciona, pouco afetado por ameaças de Trump à Rússia

A aplicação dessas ameaças é acompanhada de perto pelos operadores, visto que Moscou é o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador de petróleo do mundo

Uma vista mostra um posto de gasolina da produtora de petróleo russa Gazprom Neft em Moscou em 13 de janeiro de 2025Uma vista mostra um posto de gasolina da produtora de petróleo russa Gazprom Neft em Moscou em 13 de janeiro de 2025 - Foto: Natalia Kolesnikova/AFP

Os preços do petróleo ficaram estagnados nesta sexta-feira (8), com os operadores pouco impressionados pelas sanções anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump, contra as exportações de petróleo russo, que supostamente eram iminentes.

O barril de Brent do Mar do Norte, para entrega em outubro, subiu 0,24%, atingindo 66,59 dólares. Já o West Texas Intermediate (WTI), para setembro, permaneceu estável em 63,88 dólares.
 

Na semana passada, Washington ameaçou tomar medidas contra os países que negociam com a Rússia, como Índia e China, sancionando a compra de petróleo russo, uma importante fonte de renda para Moscou.

A aplicação dessas ameaças é acompanhada de perto pelos operadores, visto que Moscou é o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador de petróleo do mundo.

Na quinta-feira, ao ser questionado sobre se manteria ou não seu ultimato à Rússia, o presidente dos Estados Unidos evitou o tema: "Isso dependerá de Putin; veremos o que ele diz".

Ultimamente, ele tem expressado repetidamente sua decepção com seu par russo pela falta de avanços nas negociações entre Kiev e Moscou por um cessar-fogo na Ucrânia.

"Uma reunião entre Trump e Putin poderia ocorrer em breve, o que poderia indicar que Trump está adotando uma postura de espera em relação às novas sanções contra a Rússia e seus aliados", observou Carsten Fritsch, do banco alemão Commerzbank.

No entanto, "Trump é imprevisível, o que torna difícil prever seus próximos passos", acrescentou o analista.

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