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SONDAGEM

Principal problema do setor de construção são os juros altos, aponta Sondagem da CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da Indústria da Construção subiu 1,4 ponto, para 48,4 pontos

Principal problema do setor de construção são os juros altos, aponta Sondagem da CNIPrincipal problema do setor de construção são os juros altos, aponta Sondagem da CNI - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que o juro alto é o principal problema para a construção de acordo com o setor. Conforme a Sondagem da Indústria da Construção do 3º semestre divulgada nesta segunda-feira, 35% dos empresários apontaram os juros como principal problema do setor.

Em segundo lugar, o estudo divulgado pela CNI e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) aponta que os empresários elegeram a alta carga tributária como problema para a construção.

Para a CNI, o conjunto de entraves forma um cenário que, embora menos pessimista que o observado meses atrás, ainda é amplamente desfavorável, é o que diz Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.

"Ainda assim, os índices permanecem baixos em comparação com o ritmo ideal de atividade, embora representem um resultado mais positivo do que o registrado em agosto. É ainda cedo para afirmar se essa melhora será sustentada. No entanto, nesse período, os empresários demonstraram uma reversão parcial das expectativas", afirmou Marcelo Azevedo.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da Indústria da Construção subiu 1,4 ponto, para 48,4 pontos. A alta é a segunda consecutiva; em setembro, o índice já havia subido 1,2 ponto. Ainda assim, o índice segue abaixo de 50 pontos, denotando falta de confiança, ainda que menos disseminada e intensa.

Os empresários demonstraram maior otimismo em relação ao desempenho de suas próprias empresas nos próximos seis meses.

Na passagem de setembro para outubro de 2025, a maioria dos índices de expectativa aumentou. A exceção foi o índice de expectativa de número de empregados, que recuou de 50,2 pontos para 49,8 pontos.

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