Unimed Recife: referência em alta complexidade e cuidados integrais
Com mais de 200 mil clientes/pacientes em seu plano de saúde, a Unimed Recife se destaca em procedimentos complexos, como a Cirurgia Robótica Assistida
Comprometida em oferecer o que há de mais moderno clinicamente, a Unimed Recife se destaca na liderança do setor de saúde suplementar em Pernambuco há 54 anos. Atualmente, a cooperativa conta com mais de 200 mil clientes/pacientes em seu plano de saúde.
Com mais de 2.000 médicos cooperados em 70 especialidades, seus serviços estão divididos entre unidades de urgência e emergência, centros laboratoriais e de diagnósticos, além de terapias especiais, entre outros, todos espalhados pela Região Metropolitana do Recife (RMR).
Os números justificam os investimentos contínuos em modernização de infraestrutura, capacitação de mão de obra e diversificação de atendimentos. Um exemplo disso é o Complexo Hospitalar Unimed Recife (CHUR), localizado no coração da Ilha do Leite, um dos maiores polos médicos do Brasil.
O CHUR é uma unidade de alta complexidade, composta por duas torres, com perfil predominantemente cirúrgico, e que conta com moderno centro diagnóstico, centro de infusão, atendimento oncológico, entre outros serviços de destaque.
Dentre as especialidades empregadas, destaca-se a Cirurgia Robótica Assistida (CRA), estabelecida na Torre 1 do complexo. A plataforma foi inaugurada em novembro de 2021 e registra hoje uma média mensal de 30 operações por mês, somando mais de 1.200 cirurgias já realizadas no centro desde então.
Utilizando a plataforma Da Vinci, robô pioneiro nessas operações, o programa começou com três especialidades: cirurgias urológica, bariátrica e torácica, consideradas os carros-chefes da CRA na Unimed Recife.
“A cirurgia robótica, como operação minimamente invasiva, tem a vantagem de ser menos dolorosa no pós-operatório", comenta o Urologista e coordenador da área de cirurgia robótica da Unimed Recife, Guilherme Lima - Foto: Matheus Ribeiro/Folha de PernambucoMas a gama de operações não para por aí. Mediante novas especializações promovidas pelo sistema cooperativo, outras especialidades foram adicionadas ao rol: cirurgias ginecológica, de cabeça e pescoço, cardíaca e oncológica.
Visando o conforto e a pronta recuperação dos pacientes, as cirurgias robóticas são boas alternativas para retiradas ou reconstrução de órgãos. Essas operações não exigem aberturas de grandes cavidades e podem ser realizadas de maneira minimamente invasiva.
Refinamento
Coordenador da área de cirurgia robótica da Unimed Recife, o urologista Guilherme Lima explica que toda cirurgia que requer movimentos refinados, bem como visão tridimensional do órgão, a utilização do robô se torna uma opção bem-vinda. Todo o procedimento é realizado em um cockpit, com o uso de joysticks, garantindo movimentos de extrema precisão e segurança.
“A cirurgia robótica, como operação minimamente invasiva, tem a vantagem de ser menos dolorosa no pós-operatório”, diz.
“É uma cirurgia de recuperação mais rápida, com menos sangramento e de retorno mais rápido do paciente às suas atividades. Ou seja, enquanto na cirurgia convencional, na operação aberta, o paciente tem um tempo de convalescença maior, na cirurgia robótica ele retorna às suas atividades de maneira mais rápida”, afirma o coordenador.
Apesar da automatização, uma ampla equipe ainda fica por trás de cada operação, com enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, anestesistas, cirurgiões e instrumentadores, todos especialistas em suas funções.
Futuro
As operações de cirurgia robótica assistida apresentam atualmente mais de cem plataformas disponíveis e a tendência é que a área cresça dia após dia, principalmente devido ao desenvolvimento da inteligência artificial. Para se manter à frente desse processo, em 2025 a Unimed criou o Programa Nacional de Cirurgia Robótica e Telecirurgia, que reúne especialistas de diferentes áreas para consolidar diretrizes, compartilhar experiências e ampliar o acesso a procedimentos de alta tecnologia em suas unidades hospitalares.
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A construção do programa surge em um momento de expansão acelerada da Cirurgia Robótica Assistida no Brasil, que cresceu 400% nos últimos cinco anos e projeta um mercado global de US$ 58 bilhões até 2030.
Essa colaboração visa criar um modelo sustentável e representa um passo significativo para a democratização do acesso à tecnologia e a consolidação da cirurgia robótica no Sistema Unimed, reafirmando o seu compromisso em promover a inovação e o bem-estar dos pacientes.
Transplantes
Pernambuco tem mais de 6.000 pacientes que realizam a extenuante hemodiálise, tratamento que filtra o sangue para remover toxinas e excesso de fluidos, substituindo a função dos rins em casos de insuficiência renal. A principal causa de doença renal crônica no Brasil e no mundo é a diabetes.
Ainda que seja um tratamento salvador, a hemodiálise não supera o transplante renal como a melhor opção terapêutica para os pacientes. Segundo o nefrologista e coordenador da área de transplantes de rins da Unimed Recife, Ruben Corrêa, a transplantação do órgão melhora a qualidade e expectativa de vida quando comparada com o tratamento convencional.
“A taxa de sucesso do transplante renal é muito maior que a taxa de sucesso da hemodiálise", afirma o Nefrologista e coordenador da área de transplantes de rins da Unimed Recife, Ruben Corrêa - Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco “Na literatura mundial, a sobrevida do enxerto em cinco anos está em torno de 90%. Ou seja, se transplantarmos cem pacientes hoje, daqui a cinco anos 90 estarão muito bem, com o rim funcionando. É uma sobrevida muito melhor que a hemodiálise. A taxa de sucesso do transplante renal é muito maior que a taxa de sucesso da hemodiálise”, explica o nefrologista.
Além da importância de saber que o transplante de rins tem poucas contraindicações, sendo uma operação simples e de rápida recuperação, a intervenção também está no rol de procedimentos com cobertura obrigatória dos planos de saúde.
“Todo plano de saúde tem obrigação de cobrir os custos. A Unimed se inclui nessa obrigação. A ideia é trazer os pacientes que têm Unimed Recife, e todas as outras Unimeds, para trazer esses pacientes que não tinham a opção de transplantar pelo convênio. A ideia é tanto para desafogar o SUS, quanto para oferecer toda essa estrutura que os pacientes têm direito como cliente do plano de saúde”, afirma Corrêa.

