Governo espanhol reúne del Bosque, Xavi, Iniesta e Piqué para planejar Copa de 2030
O evento será sediado no país em conjunto com Portugal e Marrocos, que já começou a traçar os primeiros pontos-chave da estrutura que vai coordenar os trabalhos
A Espanha deu nesta terça-feira o primeiro passo oficial rumo à organização da Copa do Mundo de 2030.
A ministra da Educação, Formação Profissional e Esportes, Pilar Alegría, presidiu a primeira reunião da Comissão Interministerial para a Preparação e Organização da Copa do Mundo FIFA 2030, realizada no Conselho Superior de Esportes (CSD), em Madri.
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Ao fim do encontro, o governo começou a traçar os primeiros pontos-chave da estrutura que vai coordenar os trabalhos para o evento.
Segundo o jornal espanhol Marca, a ministra deseja incorporar ao processo lendas do futebol espanhol, como Vicente del Bosque, José Antonio Camacho, Xavi Hernández, Xabi Alonso, David Villa, Iker Casillas, Andrés Iniesta e Gerard Piqué.
A maioria desses nomes fez parte da geração que conquistou a Eurocopa de 2008 e 2012 e o título mundial de 2010, consolidando a era dourada da seleção espanhola. Com exceção de Camacho, todos foram campeões mundiais com a “Roja”.
A ideia do governo é aproveitar a experiência técnica e a imagem pública desses ex-jogadores para fortalecer a organização do torneio e o envolvimento da sociedade.
A presença deles também deverá ser estratégica na promoção internacional da Copa, que será sediada de forma conjunta por Espanha, Portugal e Marrocos — com partidas inaugurais no Uruguai, Argentina e Paraguai, como forma de homenagem ao centenário da primeira edição do torneio, em 1930.
A Comissão Interministerial foi formalizada no Diário Oficial do Estado (BOE) e terá como função garantir o cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo espanhol junto à FIFA.
A proposta é articular ações públicas de forma coordenada, integrando diversos ministérios e entidades governamentais com uma abordagem multidisciplinar e participativa.
A ministra Pilar Alegría destacou, durante o encontro, que o evento representa não apenas uma oportunidade esportiva, mas também um projeto de Estado, com impactos positivos previstos para a economia, o turismo, a imagem internacional da Espanha e o fortalecimento da prática esportiva no país.

