O caminho do Grêmio no Mundial de Clubes
Com pouco tempo para comemorar o título da Libertadores, o time gaúcho deverá ter adversário difícil no torneio
A América é Tricolor. O Grêmio conquistou a Libertadores 2017 com a vitória por 3x1 (no agregado) contra o Lanús. Agora, o time gaúcho não terá tanto tempo para comemorar. A equipe irá embarcar para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, na próxima semana, onde disputará o Mundial de Clubes. Na competição, os brasileiros enfrentarão o lado "mais difícil" da chave.
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O Grêmio estreia no torneio no dia 12 de dezembro. A equipe enfrentará o vencedor do confronto entre Pachuca-MEX e Wyad Casablanca, do Marrocos, que se enfrentam no dia 9.
Do outro lado, o Real Madrid. O clube espanhol aguarda o vencedor de Urawa Red Diamonds (campeão da Ásia) e Al Jazira (campeão dos Emirados Árabes) ou Auckland City (campeão da Oceania).
Com adversários teoricamente mais difíceis, o Grêmio enfrentará um campeão continental. De um lado, a escola mexicana, com um futebol técnico e de muita intensidade. Do outro a escola do Norte da África, do Marrocos, que também possui velocidade, mas que também se destaca pela força física e sistema defensivo sólidos.
Veja um perfil dos possíveis adversários do Grêmio no caminho para a decisão do Mundial de Clubes, que será disputada no Estádio Xeique Zayed, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, no dia 16 de dezembro.
PACHUCA
O Pachuca chegou até o Mundial após vencer a Liga dos Campeões da CONCACAF 2016/2017. O time mexicano derrotou os compatriotas do Tigres, com direito a vitória no jogo da volta, em seu estádio Hidalgo, por 1x0.
No elenco, destacam-se o atacante argentino Franco Jara, o talentoso uruguaio Jonathan Urretaviscaya e o experientíssimo goleiro mexicano de 44 anos Óscar "Conejo" Perez. Entretanto, quem pode aparecer mesmo é o japonês Keisuke Honda, que já teve passagens por Milan e CSKA Moscou. Ele chegou no clube na segunda metade de 2017, e tem 6 gols em 16 jogos.
Apesar de ser campeão continental, o segundo semestre não foi tão bom para o Pachuca. No Apertura mexicano, não conseguiu se classificar aos playoffs, ficando na 12ª posição no campeonato.
WYDAD CASABLANCA
De torcida apaixonada e bicampeão da Liga dos Campeões da África, o Wydad Casablanca chegou ao Mundial após vencer o Al Ahly, do Egito, na final. Comandado por Hussein Amotta, o clube quebrou um jejum de 18 anos sem um título continental no país (o último vencedor foi o Raja Casablanca em 1999).
Vencedor no ano do retorno do Marrocos à Copa do Mundo, o time tem como destaque o atacante Achraf Bencharki, que foi convocado para a seleção e marcou cinco gols na campanha vitoriosa na Liga dos Campeões.
Para este Mundial, a missão é repetir os conterrâneos do Raja, que em 2013 foi o segundo time africano à chegar na decisão do torneio.

