Roberto analisa situação de Jobson: "Falta maturidade"
Volante tem sido um dos jogadores mais criticados do clube neste início de temporada
Jobson não é titular absoluto do Náutico. Dos remanescentes de 2017, ele é o que menos ganhou espaço na equipe nesta temporada. Mesmo assim, nos dois primeiros jogos de 2018, o nome do atleta esteve constantemente na boca dos torcedores. Não por bons motivos. As exibições iniciais do marcador levaram o técnico Roberto Fernandes a soltar uma frase forte. “Jobson começa a temporada com uma interrogação maior do que a Arena Pernambuco”.
É preciso, primeiro, contextualizar a situação do jogador. Na estreia da temporada, no empate em 0x0 com o Itabaiana, fora de casa, Jobson protagonizou um lance grotesco ao cobrar uma falta longe do gol. No duelo da volta, na Arena, ele foi um dos atletas que desperdiçou uma penalidade.
“Jobson é um garoto de 21 anos. A qualidade técnica dele é diferenciada, mas precisa entender que sua participação não se resume ao tempo que a bola está no pé. Jogadores de alto rendimento, de seleções, passam no máximo três minutos com a bola. E no resto do jogo? Eles correm sem a bola. O pênalti não foi falta de qualidade ou confiança. O problema foi o excesso. Jobson precisa entender onde está. O momento não cabe esse tipo de displicência”, afirmou Roberto.
Ainda sobre o jogador, o treinador fez questão de destacar que uma mudança de postura do atleta pode levá-lo não somente ao posto de titular da equipe, mas também a voos maiores.
“Ele tem qualidade acima da média, mas começa a temporada com uma interrogação maior do que a Arena. Isso traz uma pressão desnecessária. Mas ele é jovem e tem muito a evoluir. Se ele tiver a maturidade de colocar a qualidade no momento certo, com transpiração e botando o todo acima do individual, ele vai ter condições de jogar uma Série A”, pontuou.
