Capivara é encontrada morta em faixa de areia, nesta sexta-feira (8), na praia de Boa Viagem
Biólogo André Maia, que estava na área, fez um vídeo do ocorrido
Uma capivara foi encontrada morta, na manhã desta sexta-feira (8), na faixa de areia da praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.
O animal foi visto sem vida por volta das 6h30, nas proximidades do 2º Jardim. O biólogo André Maia, que estava na área, fez um vídeo do ocorrido.
De acordo com o biólogo, a capivara era uma fêmea e apresentava escoriações nas orelhas, boca e região traseira, que podem ter sido provocadas por agressão ou incidente nos recifes de corais.
"É muito difícil fazer o resgate e capturar capivaras. São animais excelentes nadadores e conhecem mergulhar, é muito difícil fazer o resgate de um ambiente tão grandioso como é o oceano", afirmou André Maia.
A Prefeitura do Recife informou que o corpo do animal foi recolhido pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana da capital (Enlurb).
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Na última terça-feira (5), uma capivara foi vista se banhando no mar da praia de Boa Viagem, nas imediações do quiosque 14.
Frequentadores da área registraram o animal pulando na água e embaixo das ondas. Após o banho, a capivara foi em direção a uma área de vegetação, sentido bairro do Pina, não sendo mais encontrada.
Não é possível confirmar se a fêmea encontrada morta nesta sexta-feira (8) é a mesma flagrada no mar de Boa Viagem na terça.
Na ocasião, o grupo de beach tennis que localizou o roedor, entrou em contato com os órgãos responsáveis para fazer o recolhimento dele, mas ninguém apareceu.
A Polícia Militar de Pernambuco informou que foi acionada para o resgate na terça-feira e que viaturas da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) foram encaminhadas ao local, mas não localizaram o animal.
Sobre a morte da capivara, nesta sexta, a PM informou que não foi acionada para a ocorrência.
"Esses animais terminam chegando até o ambiente aquático porque são afugentados pelos seus bandos quando atingem uma maior idade, ou até mesmo quando eles estão doentes e terminam se perdendo, saindo dos braços dos rios e chegando até os oceanos", afirmou o biólogo André Maia.