Colômbia anuncia apreensão de registro de cocaína em operação internacional
Foram realizadas 574 prisões e apreendidas 176 toneladas de maconha e 113 embarcações
A Marinha da Colômbia anunciou nesta segunda-feira (11) que uma operação realizada com a colaboração de 42 países permitiu a apreensão de 195 toneladas de cocaína durante um mês e meio, um recorde desde a criação da campanha naval Orion, há cinco anos.
Na sua 12ª edição, intervieram agências de segurança do Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Espanha e México, entre outros, e houve um registo de apreensões, segundo um boletim da Marinha.
Foram realizadas 574 prisões e apreendidas 176 toneladas de maconha e 113 embarcações, além de seis semissubmersíveis e duas aeronaves.
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Em 2020, foram apreendidas 50 toneladas de cocaína nessas campanhas internacionais, enquanto em 2021 foram 116.
As autoridades somaram “todos os esforços para neutralizar essa ameaça comum” do narcotráfico, ressaltou em entrevista coletiva o almirante Francisco Cubides, comandante da Marinha.
O tráfico internacional de drogas é um crime “que está cada vez mais modernizado, por meio das redes sociais, do bitcoin e das novas plataformas de comunicação”.
Maior produtor mundial de cocaína, a Colômbia aumentou em quase 13% os cultivos de folha de coca em 2022, alcançando um recorde de 230 mil hectares, segundo um relatório da ONU.
Gustavo Petro, primeiro presidente de esquerda do país, propôs uma mudança de abordagem na luta contra as drogas que a Colômbia trava com a assistência econômica dos Estados Unidos, principal mercado da cocaína sul-americana.
Petro pediu à força pública que se concentrasse em realizar grandes carregamentos de drogas, em vez de perseguir pequenos produtores e consumidores. Também realiza um expurgo de elementos militares envolvidos no negócio ilícito.

