Estado de saúde de 2 reféns israelenses libertados é "ruim", diz hospital
De acordo com a diretora do hospital Ramat Gan, as consequências de 491 dias de cativeiro são evidentes
O estado de saúde de dois dos reféns israelenses libertados neste sábado (8) é "ruim" e o terceiro apresenta um "quadro nutricional grave", indicaram os hospitais para os quais foram levados em Israel após 16 meses de cativeiro.
Para Or Levy e Eli Sharabi, "as consequências de 491 longos dias de cativeiro são evidentes [...] e seu estado de saúde é ruim", declarou Yaël Frenkel Nir, diretora do hospital de Ramat Gan, perto de Tel Aviv.
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"É a quarta vez [que o hospital recebe reféns libertados de Gaza desde o início da trégua em 19 de janeiro] e a situação é mais grave nesta ocasião", advertiu.
O terceiro refém, o teuto-israelense Ohad Ben Ami, apresenta um "quadro nutricional grave", indicou, por sua vez, o hospital Ichilov de Tel Aviv.
"Na avaliação médica inicial, ficou evidente que Ohad retornou com um quadro nutricional grave e perdeu quantidade significativa de massa corporal", declarou Gil Fire, subdiretor do centro médico.
Ben Ami, contudo, demonstrou possuir "um espírito resistente", acrescentou.
O movimento islamista palestino Hamas libertou neste sábado três reféns israelenses mantidos em Gaza em troca de 183 presos palestinos, o quinto intercâmbio possibilitado pelo cessar-fogo.

