Sáb, 06 de Dezembro

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ORIENTE MÉDIO

Israel afirma que oito reféns serão libertados na quinta-feira e três no sábado

Acordo inicial indicava que os 33 sequestrados que deveriam ser soltos na primeira fase do cessar-fogo

A civil israelense Arbel Yehoud, de 29 anos; Agam Berger, de 19, e Gadi Moshe Mozes, 80 anos, estão entre os reféns que serão libertados pelo HamasA civil israelense Arbel Yehoud, de 29 anos; Agam Berger, de 19, e Gadi Moshe Mozes, 80 anos, estão entre os reféns que serão libertados pelo Hamas - Foto: divulgação

Israel anunciou, nesta quarta-feira (29), que oito reféns mantidos em Gaza, incluindo três israelenses e cinco tailandeses, serão libertados na quinta-feira, e outros três israelenses no sábado, como parte de um acordo de trégua com o movimento islamista palestino Hamas.

Essa nova série de libertações ocorrerá em troca da liberação de um grande número de palestinos detidos em Israel.

O soldado Agam Berger, 20 anos, o civil Arbel Yehud, 29 anos, e Gadi Mozes, um alemão-israelense de 80 anos, serão libertados na quinta-feira, em horário não especificado.

Suas identidades foram divulgadas com o consentimento de suas famílias, que foram informadas depois que Israel recebeu a lista do Hamas, de acordo com uma declaração do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

A Jihad Islâmica, aliada do Hamas na Faixa de Gaza, divulgou um vídeo de Arbel Yehud na segunda-feira.

Nessas imagens, a jovem parecia muito angustiada, vestindo um moletom azul-marinho com capuz.

Ela forneceu sua identidade, a data de sábado, 25 de janeiro, e pediu ao chefe do governo israelense e ao presidente dos EUA, Donald Trump, que fizessem todo o possível para libertar os reféns ainda mantidos em Gaza.

A identidade dos “cinco cidadãos tailandeses”, no entanto, não foi divulgada.

Três homens serão libertados no sábado durante outra troca com prisioneiros palestinos. Seus nomes ainda não foram divulgados.

Israel e o Hamas assinaram um acordo de cessar-fogo após meses de negociações indiretas.

A primeira fase entrou em vigor em 19 de janeiro e prevê a troca de reféns capturados em 7 de outubro por prisioneiros palestinos mantidos por Israel.

O acordo também inclui um aumento no fluxo de ajuda humanitária para o estreito território palestino.

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