Israel exige aos governos ocidentais que lutem contra o antissemitismo
No domingo, um pai e seu filho atiraram contra uma multidão que comemorava a festividade judaica do Hanukkah em uma praia popular dessa cidade australiana
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exigiu nesta terça-feira (16) que os governos ocidentais lutem firmemente contra o antissemitismo e garantam a segurança das "comunidades judaicas em todo o mundo", dois dias depois do atentado cometido em Sydney.
No domingo, um pai e seu filho atiraram contra uma multidão que comemorava a festividade judaica do Hanukkah em uma praia popular dessa cidade australiana, matando 15 pessoas e ferindo mais de 40.
"Exijo aos governos ocidentais que façam o necessário para combater o antissemitismo e que garantam a segurança e a proteção necessárias às comunidades judaicas em todo o mundo", declarou Netanyahu em um vídeo curto transmitido por seu gabinete.
Leia também
• Austrália endurecerá leis sobre porte de armas após atentado mortal em Sydney
• Lula reage com 'profunda consternação' a ataque terrorista antissemita na Austrália
• Instituto judaico cobra manifestação do governo brasileiro sobre ataque a judeus na Austrália
"Seria bom que prestassem atenção em nossas advertências. Exijo que atuem, agora", acrescentou.
As autoridades australianas classificaram o ataque de "antissemita" e "terrorista", e declararam que seu objetivo era semear o pânico entre os judeus do país e que os atiradores provavelmente estavam "motivados pela ideologia" do grupo jihadista Estado Islâmico.
Este atentado causou grande comoção em Israel, onde reacendeu o trauma do ataque do movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro de 2023.
No domingo pela noite, Netanyahu acusou a Austrália de "colocar lenha na fogueira do antissemitismo" muito antes do ataque a tiros, em particular ao reconhecer o Estado palestino em setembro junto com outros países ocidentais.

