Sex, 05 de Dezembro

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Conflito

'Não há como entrarem na Venezuela', afirma Maduro frente a 'ameaças' dos EUA

Os Estados Unidos anunciaram o envio de cinco navios de guerra e cerca de 4 mil efetivos ao sul do Caribe, perto do território venezuelano, para manobras contra o narcotráfico

Presidente dos EUA, Donald Trump, e o ditador da Venezuela, Nicolás MaduroPresidente dos EUA, Donald Trump, e o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro - Foto: Kamil Krzaczynski/AFP; Federico Parra/AFP

O presidente Nicolás Maduro afirmou nesta quinta-feira (28) que "não há como" uma força estrangeira invadir a Venezuela, em meio às operações militares anunciadas pelos Estados Unidos no Caribe, que o governante esquerdista considera "uma ameça" ao seu país.

Os Estados Unidos anunciaram o envio de cinco navios de guerra e cerca de 4 mil efetivos ao sul do Caribe, perto do território venezuelano, para manobras contra o narcotráfico.

A operação coincide com o aumento da recompensa oferecida por Washington pela captura de Maduro e a declaração como terrorista de um suposto cartel liderado pelo líder venezuelano.
 

"Depois de 20 dias contínuos de anúncios, ameaças e guerra psicológica, depois de 20 dias de assédio contra a nação venezuelana, hoje estamos mais fortes do que ontem, hoje estamos mais bem preparados para defender a paz, soberania e integridade territorial", afirmou Maduro, em ato com militares.

"Nem sanções, nem bloqueios, nem guerra psicológica, nem assédio. Não puderam nem poderão. Não há como entrarem na Venezuela", ressaltou o presidente.

Maduro convocou a realização de jornadas de alistamento na Milícia Bolivariana, um componente militar composto por civis com alta carga ideológica, para enfrentar a possível ameaça.

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