Sáb, 06 de Dezembro

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AJUDA HUMANITÁRIA

ONG apoiada pelos Estados Unidos anuncia que vai distribuir ajuda em Gaza

Funcionários da ONU e de ONGs alertam há semanas para a escassez de alimentos, remédios e combustível na Faixa de Gaza

Pessoas em frente a corpos das vítimas de um ataque israelense em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza,  em 14 de maio de 2025. Pessoas em frente a corpos das vítimas de um ataque israelense em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 14 de maio de 2025.  - Foto: Eyad Baba/ AFP

Uma ONG apoiada pelos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (14) que planeja começar a distribuir ajuda humanitária na Faixa de Gaza até o fim deste mês.

Israel impõe um bloqueio humanitário no território palestino desde março, após o fracasso das negociações para prorrogar o cessar-fogo com o grupo islamita palestino Hamas.

Funcionários da ONU e de ONGs alertam há semanas para a escassez de alimentos, remédios e combustível na Faixa de Gaza. Nesse contexto, a Fundação Humanitária de Gaza (GHF, sigla em inglês) anunciou o início de suas operações, e que pediu a Israel que garanta a segurança nos pontos de distribuição no norte do território palestino.

Pouco se sabe sobre essa fundação, registrada em fevereiro em Genebra, mas os Estados Unidos deram seu apoio à iniciativa na semana passada, sem informar se fazem uma contribuição direta.

O anúncio foi feito após "conversas com funcionários israelenses para permitir a entrega de ajuda de transição à Faixa de Gaza (...) enquanto se conclui a construção dos locais seguros de distribuição da GHF", informou a fundação.

Segundo a GHF, Israel concordou, a seu pedido, em "aumentar o número de pontos de distribuição, para atender a toda a população da Faixa de Gaza, e em encontrar soluções para distribuir ajuda aos civis que não conseguem chegar a um desses pontos".

O ministro israelense das Relações Exteriores, Gideon Saar, disse no último domingo que seu país apoia a iniciativa americana de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, mas ressaltou que isso não significa uma participação direta de Israel.

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