Desembargador Alberto Nogueira
É com honra e profunda admiração que escrevo estas palavras sobre o Desembargador Alberto Nogueira, homem que, além de fazer parte da minha família por ser avô dos meus netos — fruto da união de sua filha, advogada, com meu filho, médico —, se tornou também um irmão de alma, daqueles que a vida nos dá por afinidade e respeito mútuo.
Vivemos tempos difíceis para o Poder Judiciário brasileiro. Em praticamente todos os estados, assistimos a escândalos que comprometem a confiança da sociedade nas instituições. Diante desse cenário, é preciso destacar, com firmeza e sem medo, os nomes que resistem, os que permanecem inabaláveis diante das tentações e corrupções do poder. O Desembargador Alberto Nogueira é, sem dúvida, uma dessas raras e preciosas reservas morais do Judiciário pernambucano.
Oriundo de uma família que carrega o direito no sangue — com um pai juiz e irmãos também magistrados —, ele construiu sua trajetória com base em princípios sólidos, disciplina e uma consciência jurídica reta. Suas decisões são firmes, coerentes, sustentadas não apenas pela letra da lei, mas pelo espírito da justiça. Jamais cedeu à ambiguidade, jamais se curvou à pressão. É reconhecido como um magistrado de “linha dura”, expressão que, no caso dele, representa fidelidade à verdade, respeito à Constituição e compromisso com a ética.
Tenho orgulho de conviver com ele. E mais orgulho ainda de tê-lo como amigo, como irmão, pela forma sempre cortês, nobre e generosa com que me trata. Seu exemplo engrandece não apenas o Judiciário, mas também a nossa convivência familiar. Dr. Alberto é, para mim, o símbolo do que ainda temos de justo, digno e respeitável neste país. Um homem que honra a toga, a família, os amigos e a própria consciência.
Que Deus o conserve por muitos anos como exemplo para as novas gerações de juízes e para todos nós que ainda acreditamos na força do caráter, da justiça e da honra.
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