Sáb, 06 de Dezembro

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OPINIÃO

O efeito COP30

Da chacina carioca à COP30, na pauta Brasil tem pra todo gosto, pro mal ou pro bem na jornada para o amanhã.

O nosso “gigante adormecido” precisa acordar para exercer a desafiadora missão que o destino lhe reservou, como importante legado da “Pindorama” original, Éden rico, coberto de florestas, fauna e gente que apesar de incinerado pelas insanas queimadas seculares, continua exercendo o seu papel a ponto de deter a batuta da estratégia de combate ao aquecimento global e outras mazelas.

A despeito do vai e vem político que continua roubando a cena no elenco das prioridades da Nação, faz-se urgente e necessário um conjunto de ações concretas de caráter emergencial, capazes de mudar a constrangedora imagem que temos projetado, e que não se coaduna com a expectativa da sociedade de colocar o Brasil nos trilhos do bom senso humanitário, focado na solução para a miséria, a fome, na educação básica, na moradia, calçando o país de pés no chão.

Que a COP30 celebre a redescoberta do Brasil, que seja um marco referenciando interna e externamente um processo de mudança para um mundo melhor, a “COP da mudança”.

É preciso que a autocrítica grite nos ouvidos dos intitulados donos do mundo, perguntando se sabem, se tem consciência do mal que estão causando ao planeta, residência de todos nós, habitantes do hoje e do amanhã, ninguém é ou será “great” praticando o mal, matando o próximo sem dó nem piedade pelo simples fato de pensar diferente.

O destino conferiu ao Brasil a imperdível oportunidade de se destacar no conjunto das nações, como o abre alas do verdadeiro “Mundo Novo”, que surge no século XXI abençoado pelo socorro a natureza prefaciando conjunto de providencias de âmbito global, ofuscando o tradicional e abominável “quero, posso, e mando” de ameaçador cenho franzido e cara de ódio de tudo e todos, que passem para a história no livro das más lembranças, das centenas de milhares de vítimas que fizeram, e que continuam fazendo inclusive com a Natureza, que reage  com suas armas poderosas, tempestades, tornados, furacões, mostrando sua ira com o que tem sofrido, é agora ou nunca, que a COP30 exerça o seu magno papel.

A COP30 com seus participantes e conteúdo de âmbito universal, pode e deve representar a União dos povos, como um verdadeiro milagre, milagre com sabor tropical para privilégio nosso, complementando a função da ONU como assembleia das nações civilizadas visando a restauração do planeta enquanto é tempo, para torná-lo minimamente habitável como outrora, Deus foi sábio colocando a COP da paz, de Belém, homenagem ao berço divino, do Círio de Nazaré, ajudando na sequencia de apenas uma semana a sepultar da memória o bestial episódio do Rio de Janeiro, sob os olhos críticos do Cristo Redentor.

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