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RIO DE JANEIRO

PM investigado pela morte de Falcon, presidente da Portela, tem prisão preventiva decretada

Anselmo Dionísio foi preso por quatro munições em casa de forma irregular

Anselmo Dionísio das Neves em foto usada quando ele foi candidato a deputado estadual, em 2018Anselmo Dionísio das Neves em foto usada quando ele foi candidato a deputado estadual, em 2018 - Foto: reprodução

O policial militar Anselmo Dionísio das Neves, de 47 anos, preso na sexta-feira (28) por suspeita de participação no assassinato de Marcos Vieira de Souza, o Falcon, presidente da Portela, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A decisão da Justiça, decretada no sábado, também descartou os pedidos de prisão domiciliar e de liberdade provisória feitos pela defesa do investigado.

Anselmo Dionísio foi preso em flagrante durante uma operação conjunta entre o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) com a Polícia Civil. Com mandado de busca e apreensão, os agentes foram a até a casa dele e encontraram quatro munições de revólver calibre 38 sem numeração. O suspeito também não tinha a documentação necessária para a posse delas.

A polícia também suspeita da ligação de Anselmo Dionísio com a morte de Falcon, presidente da Portela, morto em 2016. Naquele ano, a vítima era vereador pelo Partido Progressista, o mesmo no qual o suspeito concorreu à deputado estadual em 2018.

Na decisão da Justiça, a juíza Priscilla Macuco Ferreira explicou a decisão como sendo para a "garantia da ordem pública", além da "reprovabilidade da conduta, tendo em vista que por exercer a função de segurança (policial militar) tem conhecimento sobre a necessidade de possuir autorização para portar munições de uso restrito".

A companheira de Anselmo Dionísio, Michele de Mesquita Pereira, também foi alvo de mandado de busca e apreensão na operação de sexta-feira, no qual teve R$ 80 mil sem origem comprovada e um celular apreendidos em sua casa.

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