Risco de aportar no fundo é altamente gerenciável, diz Andreas Bjelland, da Noruega
Eriksen afirmou que o maior risco neste momento é não participar de iniciativa como essa para manter a floresta em pé
O ministro do Meio Ambiente da Noruega, Andreas Bjelland Eriksen, afirmou que o risco de aportar no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) é altamente gerenciável.
Em resposta a questionamento durante coletiva de imprensa nesta tarde, Eriksen afirmou que o maior risco neste momento é não participar de iniciativa como essa para manter a floresta em pé.
Leia também
• Fundo para florestas tropicais atinge aporte de US$ 5,5 bilhões
• Noruega quer investir US$ 3 bi em fundo para proteção de florestas
• Príncipe William elogia iniciativa do Brasil para florestas tropicais
O subsecretário de Assuntos Econômicos e Fiscais do Ministério da Fazenda, João Resende, concordou com Eriksen. Ele argumenta que, ao não haver investimentos em mecanismos como o TFFF, todo o risco financeiro de desastres naturais recai sobre os cofres públicos. Assim, o fundo é uma forma de mitigar os riscos climáticos usando recursos mistos (privados e públicos).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que alguns países vão fazer aportes no TFFF após cumprirem calendário interno, ou seja, após tramitação nos respectivos países. A ideia continua com o processo de captação ao longo da presidência brasileira da Conferência, que segue até o ano que vem. O fundraising é liderado pelo Brasil.

