Dom, 07 de Dezembro

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Rio de Janeiro

Após saída de Washington Reis, Castro nomeia Priscila Sakalem para a Secretaria de Transportes

O governador formalizou nomeação de assessora de confiança e revogou exoneração de aliado de Dionísio Lins, em resposta a decisões tomadas por Bacellar durante governo interino

A nova secretária de Transportes Priscila Haidar Sakalem A nova secretária de Transportes Priscila Haidar Sakalem  - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Em meio a uma disputa política no alto escalão do governo do Rio, o governador Cláudio Castro (PL) nomeou nesta quinta-feira Priscila Haidar Sakalem como nova secretária estadual de Transportes. A escolha foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial após o governador confirmar que não reverteria a exoneração de Washington Reis (MDB).

O secretário foi demitido pelo presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), durante o período em que assumiu o Palácio Guanabara interinamente.

Até então assessora especial no gabinete do governador, Priscila é advogada, mestre em Tributação e Finanças pela Uerj, formada pela Unirio e pós-graduada em Direito Tributário e Financeiro pela UFF. Também possui MBA em Gestão Tributária pela Escola de Negócios Trevisan.

Na mesma publicação, Castro anulou a exoneração de Kennedy de Assis Martins da presidência do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem). Indicado pelo deputado Dionísio Lins (PP), Martins havia sido demitido na semana passada também por Rodrigo Bacellar. Dinísio pertence a um dos partidos que Castro precisa arregimentar para apoiar Bacellar à sua sucessão no Palácio Guanabara.

No fim de maio, Washington Reis acenou com a possibilidade de reduzir as tarifas dos trens e metrô para R$ 4,70, igualando o valor das passagens de ônibus na cidade do Rio, o que custaria aos cofres do estado R4 300 milhões este ano

. A proposta pôs Castro e Reis em rota de colisão, e o Palácio Guanabara chegou a emitir uma nota dizendo que aguardava estudos técnicos serem realizados. E o então secretário respondeu já ter entregue em mãos do governador documentos e a minuta de um decreto para diminuir a passagem.

Era o começo de desencontros com consequências na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), com a eleição de 2026 no centro da disputa que se instaurou.

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