Sáb, 06 de Dezembro

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JUSTIÇA

Defesa de Bolsonaro diz que vai recorrer e que prisão preventiva não se justifica

Advogados afirmam que prisão "pode colocar a vida em risco"

O ex-presidente brasileiro Jair BolsonaroO ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro - Foto: Mateus Bonomi / AFP

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes não se justifica e que deverá entrar com “recurso cabível”.

Os advogados afirmam que a medida causa “profunda perplexidade” e estaria baseada em uma “vigília de orações”, referência à convocação feita por Flávio Bolsonaro para um ato religioso previsto para este sábado em Brasília.

Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado pela Polícia Federal por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão foi tomada porque o magistrado considerou que havia risco de fuga e não existiam mais condições para manter a prisão domiciliar.

Segundo os advogados, a cronologia dos fatos — que inclui a representação da Polícia Federal feita no dia 21 — demonstraria que a medida não se justifica. A defesa argumenta que a Constituição assegura o direito de reunião, “em especial para garantir a liberdade religiosa”, e contesta a afirmação do ministro sobre risco de evasão.

Na nota, os advogados afirmam:
Apesar de afirmar a existência de gravíssimos indícios da eventual fuga, o fato é que o ex-presidente foi preso em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais.”

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