Diretor da PF confirma presença de autoridade com foro em caso Master
Andrei Rodrigues, afirmou ainda que investigação no STF 'não traz prejuízo'
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou nesta segunda-feira (15) que o encaminhamento da investigação do caso Master para o Supremo Tribunal Federal (STF) não gerou "prejuízos" às apurações que miram em supostas irregularidades cometidas pelo dono da instituição financeira, o banqueiro Daniel Vorcaro.
"Não houve nenhum prejuízo na investigação, porque foi um lado temporal curtíssimo e agora já devidamente autorizado pelo foro competente. As investigações prosseguem, análise de material aprendido e tudo aquilo que nós temos que fazer", disse Andrei, em conversa com jornalistas.
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"De fato, temos tido uma cautela muito grande em todas as nossas investigações, até para evitar nulidades. A qualquer indício de investigado com prerrogativa de foro, suspendemos as investigações e enviamos ao foro competente. Neste caso, houve um achado que pode indicar a prerrogativa de foro. A partir de agora, todas as ações referentes a este caso precisam ser submetidas a esse foro, que é o Supremo", completou o diretor-geral da corporação.
Na última semana, o ministro do STF Dias Toffoli determinar que só ele poderia autorizar qualquer nova medida relacionada ao caso, como operações de busca e apreensão e quebra de sigilo de alvos da apuração, além de decretar sigilo máximo ao inquérito. O motivo alegado é que apareceu a citação a pelo menos um deputado federal em um documento apreendido pela PF.

