Hospital Albert Einstein é o 22º melhor do mundo em novo ranking da revista americana Newsweek
Outros seis hospitais brasileiros, incluindo o Hospital Sírio-Libanês, o Hospital Moinhos de Vento e o Hospital das Clínicas da USP também estão na lista
O Hospital Albert Einstein foi considerado o 22º melhor hospital do mundo pela revista Newsweek, subindo seis posições em relação ao ranking do ano passado.
A lista dos melhores hospitais do mundo é organizada anualmente pela revista americana em parceria com a empresa global de pesquisa de dados Statista.
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A iniciativa avalia e reconhece centros médicos em 30 países que seguem boas práticas de cuidado e se comprometem com a inovação, a partir de recomendações de profissionais de saúde e pacientes, além de indicadores de qualidade e segurança.
Sete hospitais brasileiros - incluindo o Einstein - integram a lista de 2025.
— O ranking leva em conta a boa prática dos provedores e a parte não só de assistência, mas também de ensino, de pesquisa e de inovação. E isso nos permitiu subir alguns postos dentro do ranking no último ano. Muito dessa subida acontece por conta das investidas que a gente tem feito de maneira inovadora, não só em projetos, mas dentro da prática assistencial do dia-a-dia — diz Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein.
Entre os destaques do último anos que ajudaram o hospital a passar da 28ª para a 22ª posição no ranking estão a inauguração do Centro de Inovação em Manaus e a ampliação da atuação no Sistema Único de Saúde (SUS) para outras localidades além de São Paulo, assumindo a gestão do Hospital Estadual de Urgências de Goiás - Dr.Valdemiro Cruz (Hugo) e do Hospital Ortopédico do Estado da Bahia. Além das inovações tecnológicas implementadas dentro do hospital, em São Paulo.
— Hoje tem mais de 130 algoritmos em funcionamento dentro do Einstein, todo dia. A grande maioria em gestão, mas também já começam a aparecer as iniciativas de inteligência para a prática assistencial, para o médico e para o profissional de saúde em geral. Quando um paciente chega no pronto-atendimento, sabemos em 15 minutos se ele vai ficar internado ou não, por meio de algoritmos de inteligência. Também conseguimos fazer a gestão da sazonalidade e qual head counts precisamos, através de algoritmos .Por exemplo, se começa uma epidemia de doença respiratória pelas queimadas, já sabemos preparar enfermarias que deixam de ser para um determinado diagnóstico e passam a ser para doenças respiratórias. Então, isso tem nos ajudado a gerir e, com a mesma infraestrutura, ampliar capacidade de agendamento de cirurgia e internar mais pessoas com o mesmo número de leitos — diz Klajner.
Confira os hospitais brasileiros que integram o ranking de melhores hospitais do mundo da Newsweek a posição de cada um:
Hospital Israelita Albert Einstein - 22ª posição
Hospital Sírio-Libanês - 83ª posição
Hospital Alemão Oswaldo Cruz - 115ª posição
Hospital Moinhos de Vento - 127ª posição
Hospital Santa Catarina Paulista - 165ª posição
HCOR (Hospital do Coração) - 202ª posição
Hospital das Clínicas da USP - 210ª posição

