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Justiça marca julgamento de segurança de Zambelli que disparou arma após perseguição em SP

Ação ocorreu na véspera do segundo turno de 2022; deputada foi condenada em ação desmembrada e enviada ao STF

Carla ZambelliCarla Zambelli - Foto: Reprodução/X

A Justiça de São Paulo marcou para o dia 25 de setembro, às 15 horas, o julgamento do policial militar Valdecir Silva de Lima Dias, que fazia a segurança para a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) na véspera do segundo turno de 2022. A sessão será virtual.

Na ocasião, Zambelli correu armada em direção ao jornalista Luan Araújo e Valdecir fez um disparo para o alto. O caso ocorreu no bairro no Jardins, área nobre da cidade. Em depoimento, o policial, que foi indiciado por disparo de arma de fogo, alegou que o "joelho falhou" e ele se desequilibrou, ocasionando o tiro. Ele também negou fazer segurança privada para a então candidata.

Zambelli não será ouvida no julgamento do PM, pois seu caso foi desmembrado e remetido ao Supremo Tribunal Federal. Em março deste ano, ela foi condenada a cinco anos e três meses de prisão, por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal. 

 

Para o julgamento de setembro, a juíza Luciane Jabur Mouchaloite Figueiredo, da 21° Vara Criminal de SP, convocou oito testemunhas, sendo quatro de defesa e quatro de acusação. A vítima, o jornalista Luan Araújo, também foi convocado e deverá comparecer.

Carla Zambelli foi presa na terça (29), na Itália, após dois meses como foragida. A fuga ocorreu após outra condenação, também no Supremo Tribunal Federal, desta vez a dez anos de cadeia, por ter orquestrado uma invasão hacker nos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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