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Política

Lei Ruy Ferraz: SP aprova escolta para autoridades que enfrentam PCC após assassinato

Proteção é prevista para autoridades em exercício, enquanto estiverem no cargo, e para ex-mandatários, durante a duração do mandato do Governo subsequente

Lei Ruy Ferraz: SP aprova escolta para autoridades que enfrentam PCC após assassinatoLei Ruy Ferraz: SP aprova escolta para autoridades que enfrentam PCC após assassinato - Foto: Prefeitura da Praia Grande/Divulgação

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou na noite desta terça-feira, 16, a Lei Complementar Delegado Ruy Ferraz Fontes, que garante escolta para autoridades, ex-autoridades que tem atuação direta contra o crime organizado. Os respectivos familiares também terão direito.

Aprovada em sessão extraordinária, a propositura garante ainda serviços de escolta e segurança pessoal aos familiares das autoridades em razão do risco inerente às funções públicas exercidas.

De autoria dos deputados Delegado Olim (PP) e Capitão Telhada (PP), o projeto foi proposto um dia após o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes.

Segundo o Ministério Público de SP, Fontes foi assassinado a mando do alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC) como vingança. Ele chefiou a Polícia Civil paulista entre 2019 e 2022 Em 2006, foi o responsável por indiciar toda a cúpula do PCC, inclusive Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola - e era conhecido por sua atuação contra a facção.

O projeto estabelece que terão direito à proteção pessoal aquelas autoridades que tenham "exposição direta ao enfrentamento da criminalidade organizada".

Veja a lista:

A proteção é prevista para autoridades em exercício, enquanto estiverem no cargo, e para ex-mandatários, durante a duração do mandato do Governo subsequente.

Proteção a outras autoridades que não essas citadas e a extensão do tempo de escolta serão aprovadas mediante avaliação de cada caso.

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